sexta-feira, 23 de junho de 2017

Nomofobia: a doença da tecnologia

Com tanta informação, a internet facilitou muito nosso dia a dia. O aparelho celular deixou de ser usado apenas para ligações. Hoje, temos acesso em tudo o que está disponível na rede na palma da mão, literalmente. Podemos utilizar o celular para verificar e-mails, redes sociais, trocar mensagens, além de outras utilidades.
Com o tempo, as pessoas foram perdendo o sentido do real e virtual, e estão, cada vez mais, se tornando dependentes dessa tecnologia. O aparelho telefônico já é quase um acessório indispensável e obrigatório de qualquer ser humano.
O celular nos proporciona inúmeras vantagens, mas quando isso foge do controle, esse vício acaba se tornando negativo. Atividades do cotidiano são prejudicadas, a hora do almoço é reduzida, o banho é agilizado, a noite de sono se torna curta, tudo isso pelo prazer de estar online.
Esse vício é como qualquer outro, mas quando passa dos limites, o problema é grave. Sintomas de estresse, ansiedade, desespero tomam conta de um indivíduo que está em abstinência do aparelho. Quando isso acontece, podemos caracterizar como nomofobia, um transtorno que causa sensações de medo e angústia pelo fato de ficar sem o celular.
Nos dias de hoje, é pelo celular que muitas pessoas encontram um meio de se relacionar com outras, desabafar e procurar ajuda, dando foco apenas para a “vida virtual”. Mas, o problema não é só esse! Além de prejudicar a saúde mental da pessoa, essa dependência prejudica a saúde física, com o tempo, problemas na coluna começam a aparecer, insônia e estresse são os principais, entre outros.

O maior desafio para o dependente é aceitar e dar o ponta-pé inicial para a procura de ajuda. Cada vez mais, as pessoas procuram tratamento para essa dependência da tecnologia, por conta de diversos aspectos psicológicos e sociais.

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