quarta-feira, 5 de julho de 2017
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Nerve, um jogo sem regras
A produção é um suspense adolescente, mas não tenta se vender de outra forma. Não temos espaço para grandes atuações, mas dá para ficar bastante envolvido com a química (e beleza) dos protagonistas Vee (Emma Roberts) e Ian (Dave Franco).
A trama acontece por causa de um jogo que dá nome ao filme. Nerve – o jogo – consiste em desafios, os quais o participante recebe em dinheiro por executar o que lhes é proposto. Você pode ser player ou watcher. Quem assiste é quem define os desafios.
Vee, uma fotógrafa do time do colegial, se prepara para contar à mãe que quer estudar em uma Universidade distante. A atual conjuntura não é muito favorável já que a mãe perdeu o outro filho, irmão de Vee, e parece ter o futuro da moça traçado.
A protagonista sempre se sentiu à margem da amiga Sydney (Emily Meade) e começa a questionar o fato de nunca arriscar. É aí que ela vai parar em Nerve e conhece o personagem do caçula dos irmãos Franco. Nada assim tão simples.
Todo o elenco participa do jogo de alguma forma, como jogador ou participante e, quem assiste ao filme se sente parte. O que torna a história interessante é a proximidade com o real e a sensação constate de possibilidade. A velha questão de comportamento e limites potencializados pela tecnologia vem à tona, por mérito, de uma forma muito atual.
Apesar de pequenos furos de roteiro, o filme vale a 1h37 de duração de um domingo a noite.
Por último e não menos importante, a trilha sonora impecável conta com MØ, Halsey, Crystal Stilts, BØRNS e Melanie Martinez.
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