quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

A diversidade chega para mudar até os moto-clubes

mesa de sinuca, bar e empoderamento das mulheres: esse é o Moto Clube caçadores das sombras

Os Moto-clubes têm muitas coisas em comum. Embora alguns possam ser muito conservadores dados os regimentos internos, todos têm como objetivo o entretenimento de seus integrantes. O Motoclube “Caçadores das Sombras” tem o diferencial em permitir que mulheres também sejam associadas, já que os integrantes desse grupo se consideram uma família. O presidente – fundador Joka explica “ isso é uma família para nós. No nosso caso, se dependesse do motoclube, não poderíamos trazer nossa família aqui. No nosso, a gente pode trazer nossa família, amigos... todos são bem-vindos e respeitados”.
Alouisio, co-fundador do moto-clube Caçadores das Sombras ressalta que todos são bem-vindos. Independente de sexo “pode vir que o nosso moto-clube está de portas abertas”.  Andreia Gilson e Claudia Zoya são algumas das mulheres que participam ativamente dos Caçadores das Sombras. As aventuras é a melhor parte “é muito louco. Não tem como explicar. É uma sensação que só quem está aqui dentro sabe a sensação de usar esse colete”.
Além da inclusão da família, destaca-se também a integração de amigos dos sócios. Os “caçadores” deixam a casa aberta a quem vier. Todos podem ouvir música, jogar bilhar ou tomar uma cerveja no bar que tem até serviço de lounge. Gabriel Paludo, integrante há cerca de 7 meses, um dos mais novos, já leva muitos de seus amigos para desfrutar do espaço “eu trago a minha presença e a dos meus amigos... a gente sempre se diverte e aproveita para colocar o papo em dia. Tenho bastantes amigas que vem e gostam bastante”.
Mas o moto-clube não é só entretenimento. Os Caçadores das Sombras compartilham do espírito da fraternidade e desenvolvem ações sociais dentro do próprio grupo de sócios para ajudar os mais carentes “aqui um ajuda o outro. Nós desenvolvemos essas ações sociais sem ajuda de ninguém de fora. Nossa última ação foi a entrega de brinquedos no UPA Veneza, no dia das crianças”. O assistente social Paulo Zoyo conta, ainda que os associados fazem uma “vaquinha” para arrecadar fundos

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