quarta-feira, 28 de junho de 2017

Imigração: em busca de uma vida melhor no Brasil, será?!

É percebível que o processo imigratório acontece há anos, isso tudo a procura de uma melhor condição de vida. O Brasil sempre foi uma terra muito disputada, desde a sua descoberta e não é nada diferente nos dias atuais. A busca por mais conforto faz com que imigrantes de vários lugares do mundo procurem o nosso país. Nota-se um grande aumento no número de pessoas entrando no Brasil a procura de trabalho.
Mesmo que os “olhos econômicos” estejam voltados para o país, isso faz com que o Brasil seja reconhecido lá fora por conta dos imigrantes, já que aqui é um dos lugares mais procurados para esse tipo de movimento. Embora seja um país grande, com uma diversidade em vários fatores, alguns se dão bem, ao contrário de outros.
Por conta do favorecimento da economia para o país, inúmeros profissionais migram para determinados locais por conta do retorno financeiro, porém, sabemos que não é bem assim que funciona. Mas por outro lado, podemos perceber que alguns imigrantes não buscam qualificação no trabalho, fazendo com que vivam outra realidade, com mão de obra barata, péssimas condições de trabalho, principalmente, em locais com grande produção de café.
Os haitianos e bolivianos são os principais imigrantes no Brasil, por causa da extrema pobreza e desigualdade, além dos fatores econômicos e sociais. Mas, o problema não é resolvido apenas com a imigração, muitas vezes saem dos países para tentar uma vida melhor, mas apenas encontram praticamente as mesmas dificuldades, como a falta de oportunidade.

O Brasil não tem capacidade para receber esses imigrantes, muitos deles acabam sendo “escravizados” e sem direitos trabalhistas. Seria interessante que o governo desse uma melhor assistência para esses grupos que chegam de outros lugares, como, por exemplo: disponibilizar escolas para que possam aprender a língua portuguesa, regularizar os documentos, aí sim poderíamos nos tornar o país melhor para os imigrantes.

“Liberté, Égalité e Fraternité” na mídia?


Penso que liberdade é tudo, é o que move o ser humano e pauta as nossas decisões, escolhas, atitudes e sentimentos. Sinônimo de liberdade é ser independente, autônomo, fazer por si próprio o que deseja. E isso vale também para a opinião.

Antes de tudo, precisamos entender que liberdade de expressão é muito importante, não só para os grupos do movimento negro, LGBT ou de legalização do aborto e maconha. Essa liberdade é importante, principalmente, no jornalismo, para que não divulguem informações manipuladas e para que não haja a restrição de publicar alguma informação, porque o veículo ou dono da empresa jornalística é vinculado à política.

A mídia, principalmente, a brasileira, já batalhou muitos anos para ter a liberdade de expressão que vemos hoje, que na verdade é pouco. Os principais veículos de comunicação – que alcançam a maior parte da população brasileira –, tem ligações políticas, que acabam barrando a liberdade de expressão de muitas pessoas, jornalistas e comunicadores.

Porém, a nossa mídia traz mais conteúdos massivos e sensacionalistas do que opiniões relevantes. Programas e jornais que apenas entretém o público ou então trazem notícias trágicas e grotescas.

Os veículos de comunicação têm uma força imensa quando se trata de mídia massiva, pois tais informações chegam a todas as pessoas, de classes sociais, crenças e opiniões distintas. Por conta disso, é relevante percebemos que a opinião produzida pela mídia pode manipular as pessoas, fazendo-as acreditar que aquilo é o correto e o verdadeiro.


Vejo que, atualmente, há liberdade de expressão, mas não é totalmente livre e aberta como deveria ser, até porque muitos grupos não se sentem bem representados e retratados na mídia. Isso tudo ocorre porque ainda temos veículos de comunicação sendo controlados por pessoas preconceituosas, machistas e conservadoras, que fecham suas mentes e não compreendem a opinião alheia, o outro lado da história.

sábado, 24 de junho de 2017

O meio ambiente não espera

Nunca antes se debateu tanto sobre o meio ambiente e sustentabilidade, nos tempos de hoje. Mas ainda é pouco! As graves alterações climáticas, as crises no fornecimento de água devido à má distribuição das chuvas e da destruição dos mananciais é a constatação clara de que, se não fizermos nada para mudar, o planeta será alterado de tal forma que a vida como á conhecemos deixará de existir.
Cientistas, pesquisadores amadores e membros de organizações não governamentais se unem, ao redor do planeta, para discutir e levantar sugestões que possam trazer a solução definitiva ou, pelo menos, encontrar um ponto de equilíbrio que desacelere a destruição que experimentamos nos dias atuais.
Destinar corretamente os resíduos domésticos; a proteção dos mananciais que se encontrem em áreas urbanas e a prática de medidas simples que estabeleçam a cultura da sustentabilidade em cada família.
Assim, reduzindo-se os desperdícios, os despejos de esgoto doméstico nos rios e as demais práticas ambientais irresponsáveis, os danos causados ao meio ambiente serão drasticamente minimizados e a sustentabilidade dos assentamentos humanos e atividades econômicas de qualquer natureza estarão asseguradas.
Uma medida bem interessante é ensinar cada família a calcular sua influência negativa sobre o meio ambiente orientá-las a proceder de forma a neutralizá-las, garantindo a sustentabilidade da família e contribuindo enormemente para a conservação do meio ambiente em que vivem. Mas, como se faz par calcular essas emissões? Na verdade é uma conta bem simples, basta calcular a energia elétrica consumida pela família, o número de carros e outros veículos que ela utilize e a forma como o faz e os resíduos que ela produza.
 A partir daí, cada família poderá dar a sua contribuição para promover práticas e procedimentos que garantam a devolução à natureza de tudo o que usaram e, com essa ação, gerar novas oportunidades que rendera o bem estar social para sua própria comunidade.
O mais importante de tudo é educar e fazer com que o cidadão comum entenda que tudo o que ele faz ou fará; gerará um impacto no meio ambiente que o cerca. E que só com práticas e ações que visem a sustentabilidade dessas práticas, estará garantindo uma vida melhor e mais satisfatória, para ela mesma, e para as gerações futuras.


De volta ao século XVIII

Na sexta-feira (9) da semana passada, um assunto tomou conta do Brasil e foi muito compartilhado nas redes sócias. A “justiça” feita com as próprias mãos, não foi a melhor escolha a ser tomada por um tatuador. Maycon Wesley Carvalho, e seu vizinho Ronildo Moreira de Araujo, que foram presos pelo crime de tortura.
            O adolescente, suposto autor de um furto, caiu nas mãos dos indivíduos, além de ser humilhado, o jovem teve a testa tatuada com a seguinte frase: “SOU UM LADRÃO VACILÃO”. Acuado e sem ter para onde correr, o menor apenas cumpriu ordens dos homens.
            Em poucas horas a historia repercutiu, e as opiniões se dividiram contra e a favor. Filho de mãe desempregada, sem muitos recursos, o jovem sofre com problemas mentais e o vicio de drogas. Com vergonha e exposto, o rapaz viveu o verdadeiro código de Hamurabi; Olho por Olho, Dente por Dente. No qual os crimes cometidos, como por exemplo, o furto de uma residência deveria ser pago com a própria vida.
            Atrasados a mais de quatro mil anos, essa sociedade com pensamentos desumanos, que apenas soube julgar e apontar para os problemas alheios, não tem empatia, e não buscam conhecer os dois lados da historia.
            Um crime não justifica outro. Buscar apenas a punição e não a solução para os problemas da sociedade os torna mais egoístas. Torturar e agredir pobre é fácil, quero ver tatuar na testa de politico e milionário.


Intolerância Religiosa

No que se refere à intolerância religiosa, é possível afirmar que, no Brasil ainda existem inúmeros casos de vítimas de discriminação por conta de sua religião, tendo em vista que, muitas pessoas confundem a liberdade de expressão com a opressão, e acabam assim cometendo atrocidades causadas por desrespeito.
Presenciamos com frequência, acontecimentos em que pessoas são agredidas não apenas verbalmente, como também fisicamente. O Holocausto, por exemplo, foi um fato histórico que marcou a vida de muitas pessoas, sendo ele um resultado da intolerância religiosa.
Contudo, além da ideia de que existe o certo e errado e pensamentos diferentes, e apesar de ter passado mais de 500 anos, a concepção de soberania persiste, junto com a violência e opressão. Nesse contexto, a base para a ilusão de soberania está ligada também com o senso comum, uma vez que a falta de conhecimento sobre diferentes culturas traz como, por exemplo, a idealização de camdoblé, umbada à "macumba" e isso é fácil de ouvir dentro das próprias igrejas . Através desses aspectos é importante enxergar onde começa o problema, onde a educação dentro das igrejas e dentro de casa é o que molda.
Entretanto, o desrespeito e a falta de ética são os causadores dessas atitudes. Todos os brasileiros têm por lei a liberdade de crença religiosa, que tem como conjunto, proteção e respeito a suas manifestações. Portanto, ao criticar dogmas a liberdade de expressão é válida, quando por meio desta, não ocorra nenhum tipo de agressão.

Dessa forma, para impedir situações de intolerância religiosa no Brasil, é imprescindível a intervenção governamental, que pode oferecer incentivos à sociedade por meio de campanhas, propagando a liberdade de crença. Ademais, com esses movimentos de conscientização, as futuras gerações possuirão uma base de ensinamentos éticos, tendo em vista que, todos têm liberdade para crer na religião que desejarem, e que saibam respeitar a diversidade religiosa mantendo o senso crítico e não ideias vagas e preconceituosas.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

O mundo fictício é real e o real é fictício



Para quem acompanha ou acompanhou a saga de “Harry Potter”, seja pelos livros e\ou filmes, com certeza, lembra-se dos temidos “dementadores”, seguranças da prisão de “Azkaban”, que por onde passam não há mais vida, e que quando perto de uma pessoa sugam toda a felicidade e pensamentos bons da pessoa, em alguns casos, eles até matam a pessoa. E se engana quem pensa que esses seres estão apenas no mundo fictício. Todos os dias, cruzamos com pessoas que conseguem ser piores do que “dementadores”.
Desde crianças, escutamos “Gentileza, gera gentileza”, entretanto, com o tempo, muitas pessoas esquecem e acabam por se tornarem pessoas frias e “sem coração”, pois tomam atitudes que são para lá de questionáveis, e acabam ferindo aqueles que tentam ainda seguir a política de boa vizinhança. Tudo isso, porque, provavelmente, são pessoas frustradas com a própria vida. E com isso, querem frustrar as dos outros.
Outro tipo de pessoa que sai do mundo fantástico e vem para o mundo real, são as famosas Regina George. Quem nunca assistiu “Meninas Malvadas” e não reconheceu ao menos uma pessoa com a mesma personalidade de Regina George. Eu mesma conheço muitas, pessoas que na sua frente é sua melhor amiga e, por trás, conta todos os seus podres. Por aqui esse tipo de pessoa também é conhecida por falsiane. Não que eu esteja tirando o meu da reta, até porque não sou perfeita, já errei e muito, mas nunca fui a tal ponto. Amizade é tipo relacionamento, uma vez que se perde a confiança, nunca mais volta a te-lá. Ou seja, se você for uma Regina George, por favor, nem olhe para mim. Está fazendo um favor gigante.
Como deu para perceber, filmes e livros retratam muitas situações que ocorrem em nosso dia a dia, todos conhecemos um dementador, uma Regina George ou ainda um Voldemort, e não estou falando da falta de nariz, mas, sim, de alguém que quer o mundo para si.
Entretanto, não é só de coisas más que o mundo é feito. Por exemplo, em “Jogos Vorazes” temos Katniss que não mede esforços para proteger quem ela ama, bem como em “Procurando Nemo”, no qual a personagem Dory, mesmo sendo esquecida, nunca se esquece de ajudar quem necessita. E no mundo real também existem essas pessoas, muitas vezes, uma raridade, mas é como dizem, tudo é possível.
O que se pode tirar destes momentos aqui citados é que, existem coisas que poderiam apenas ficar no mundo fictício, pois de maldade o mundo está cheio, além de que estou cansada de me decepcionar com as pessoas. Mas que vários exemplos poderiam ser replicados no mundo real. Quem que não quer ter uma pessoa para confiar, assim como o Frodo confia no Sam.

Lembre-se a arte imita a vida e a vida imita a arte. Mas as pessoas deveriam para e perceber o que está acontecendo nos filmes que elas assistem e, em seguida, olhar ao seu redor. Vale mais do que a pena fazer essa reflexão, pois, não precisamos de mais Regina George nas nossas vidas.

Lion - Uma jornada para casa



O Oscar 2017, com certeza, não foi a melhor edição da maior premiação do cinema mundial. Entre erros e vencedores, muitas coisas desagradaram o público. Ao passo que dos filmes indicados ao “Prêmio de melhor filme”, o vencedor foi “Moonlight”, mesmo com toda confusão envolvendo o também indicado “La La Land”. Entretanto, aos indicados ao Oscar, um dos muitos que merecem maior atenção, é a produção australiana “Lion – Uma Jornada para casa”.
O longa se inicia mostrando o relacionamento entre os irmãos Ghudu e Saroo, que sempre próximos, tentam ao máximo ajudar a mãe, que trabalha em uma mina de pedras, a sustentar a família. Até que um dia o pequeno Saroo acaba se perdendo do irmão mais velho e assim iniciando uma jornada sem rumo, até o dia em que é adotado pelo casal Sue e John. Anos mais tarde, sem ter superado completamente o passado, Saroo inicia uma jornada para encontrar sua família biológica na Índia.
O filme que é baseado em fatos reais traz em seu elenco atores como Nicole Kidman (Austrália) e Dev Patel (Quem quer ser um milionário), além novos nomes como o pequeno Sunny Pawar, que mesmo aos oito anos e sem nenhuma experiência em atuação, soube como ninguém trazer a emoção ao público.
Na primeira fase, o filme se desenrola de forma lenta e gradativa, mostrando todas as dificuldades que o pequeno Saroo passa, desde sua vida pobre com a família, até as situações mais adversas, depois que ele se perde. E é aí que entra Sunny Pawar, o menino trouxe uma sensibilidade tão impressionante ao personagem que impossível não se sensibilizar com o que acontece com ele, principalmente, quando o mesmo passa por situações de perigo.
Já na segunda fase, quando adulto, a história passa tão rápido que acaba deixando algumas lacunas em aberto, especialmente, sobre os relacionamentos que cercam o protagonista. Por exemplo, a namorada dele, que aparentemente estava lá apenas para enfeite, pois não teve nenhuma real relevância durante toda a sua aparição. Com certeza, foi um tempo perdido focar parte do filme no relacionamento deles, esse tempo poderia ter sido mais bem aproveitado. Entretanto, foi filme foi salvo pelo gongo, em sua parte final, o diretor voltou à sensibilidade inicial.
Outro ponto precioso são as fotografias e cenários que em muitos momentos são deslumbrantes, as cores também representam muito bem cada momento vivido pelo personagem.

O longa foi bem dirigido, e mesmo o roteiro deixando a desejar em algumas partes, vale a pena assistir, o elenco é excepcional em todos os momentos. Além de retratar um cenário cada dia mais comum na Índia, o abandono de crianças. E mesmo que o protagonista não tenha sido abandonado, muitas das situações que ele passou, outras crianças passam. 

Pose para o flash


A quebra do paradigma imposto pela sociedade preconceituosa foi brilhante. Literalmente “chinelada na cara” dos que se julgam retificados ao utilizarem discursos pobres de conceitos éticos acerca da união homossexual.
Os “politicamente corretos” que partilham da infeliz ideia de que não é aceitável homossexuais em posições de liderança social, podem se retirar com seus banquinhos, sentar-se a frente de um computador e observar a repercussão positiva que teve a foto do primeiro-cavalheiro Gauthier Destenay, casado com o premiê de Luxemburgo, ao lado das primeiras-damas na reunião da Otan.
Xavier Bettel, o primeiro ministro, já vivia em união com o companheiro antes mesmo de assumir o posto de premiê. Em definição particular, cito o primeiro fator especial deste momento quando ocorreu a legalização do casamento gay em Luxemburgo. O caminho se intensifica no segundo ponto, com a união civil do casal que enfrentou os discursos ideológicos preconceituosos a respeito da escolha, e persistiram optando por seus direitos. O terceiro fator é também a chave de ouro: o fascinante momento em que Destenay posou para a foto no Castelo Real como primeiro cavalheiro.
A melhor quebra de tabu é aquela se eterniza, que exterioriza. O simples olhar na foto, onde Destenay posa com sorriso envolvente, promove emoção, expressa luta e vitória. O poder histórico que ela carrega é exorbitantemente fascinante e a gratificação por ver passos a frente em uma sociedade tão regressa é ao meu ver, imensa.

Uma carta de amor



Uns dizem que o amor não tem sentido, outros são céticos quanto ao amor à primeira vista, mas uns, como eu, no meio do todo, creem em um sentimento inexplicavelmente incrível: amor. Lembro-me, perfeitamente, daquele seis de fevereiro de 2016, quando comprei uma passagem para ir te ver pela primeira vez – um sentimento de frio na barriga tomava conta de mim. Durante o trajeto, olhando a paisagem viajar pela janela, eu imaginava tanta coisa. Confesso que também tinha um pouco de medo, sabe, experiências passadas, às vezes plantam uma semente de insegurança dentro de nós. Entretanto, quando te vi, que coisa linda, era como eu imaginava, meu coração batia forte e a ansiedade para te ter era imensa. Pela regra do jogo, de início, não me mostrei tão interessado, estava cumprindo o charme do protocolo, mas eu já sabia que seria você.
O início é tão belo e puro, nos leva a agir como bobos, sorrimos de uma forma que entrega o quão seduzido estamos, a mente não pensa em outra coisa, a paixão borbulha. Contudo, a paixão é um sentimento que é posto a prova em algum momento, testado e enfrentado de frente pelos problemas. Problemas, ahhh, sempre fazem parte. Houveram vezes, que eu me perguntei o por quê da mudança de comportamento repentina, por quê das birras e manhas. Algumas coisas eu simplesmente não conseguia entender, há momentos em que existem mais perguntas que respostas. No entanto, nunca me passou pela cabeça desistir de você, e foi aí que entendi que – além de paixão –, era amor.
Apesar dos pesares, sempre te olhei com olhos admirados, sua essência é tão rica, te admiro por sua história, pelo que és e por tudo que fez, não seriam detalhes bobos e passageiros que fariam meu sentimento morrer. Eu sempre senti que o lance com você era de alma, de espírito. E, devagar, tudo foi se ajeitando, sempre se dá um jeito, basta paciência para resolver as intempéries.

Muitos não entendem, acham que é loucura. Tolos. Feliz sou eu e quem também vive uma história assim. Dia 22 de junho é seu dia, e não pude deixar de escrever essas palavras falando, brevemente, sobre nossa história – que eu espero que seja para a vida toda. Parabéns, fusca! 

Por favor mais árvore e menos carros


O meio ambiente nos proporciona as maiores fontes de vida, o ar, terra e a água, sem esses elementos a vida seria impossível. E com o passar dos anos, tem mostrado que o ser humano não tem cuidado da natureza. Cada dia o número de indústrias, carros e lixos têm aumentado e prejudicado mais o meio ambiente. O homem, em vez de preservar, está matando aos poucos as riquezas que possui.
O número de veículos tem aumentado drasticamente nos últimos anos e com o aumento de carros, os níveis de poluição também se elevam. Segundo pesquisa de dados do site G1, no Brasil, são 45,4 milhões de automóveis, sendo que, apenas na cidade de Curitiba foram estimados cerca de 1.048.938 veículos, contabilizando que cada habitante possua um carro, de acordo com dados do Denatran.
Todo cidadão é aconselhado de muitas formas para que preserve o meio ambiente, pois aos poucos a natureza está se desgastando e deixando de proporcionar coisas boas aos seres humanos, como reflexo dos males causados. O que é provável é de que as gerações futuras podem não ter o ar puro que temos hoje, como fonte de vida.
Suponhamos que cada morador da cidade de Curitiba (PR) plantasse uma árvore a cada carro que possui, já iria colaborar para a reestruturação do meio ambiente. Os meios de transportes não são os únicos poluidores do meio ambiente, existem inúmeros fatores que colaboram para a maior degradação da atmosfera.
Mas, cada ato positivo que um cidadão faz para que o meio ambiente não se decomponha, colabora para que a próxima geração possa prestigiar o maior bem que a natureza nos oferece. O que cada cidadão precisa é se conscientizar e colaborar para que haja melhorias tanto sociais quanto ambientais.

Todo meu respeito a ela!

Hoje, vamos falar dela...
Linda, leve, delicada, doce...
Perfumada, simples, aconchegante.
Envolvente, complexa, intrigante.
Às vezes, fria – congelante, às vezes, quente – ao ponto de derreter! Queimar! Arder!
Acolhe, acalma, purifica, mas, volta e meia mostra ao mundo o poder que tem.
 Alguns dizem que ela devasta, destrói e mata. Mas, não somos nós que o fazemos.
A invadimos, exploramos, abusamos, esgotamos e ela, aos pouquinhos, vai perdendo alguns de seus belos detalhes: espécies, lugares, vistas, propriedades.
Mas, a bela é imponente, seus quatro elementos não podem ser criados em laboratório e são essenciais para a existência humana. E apesar do auto-poder de destruição do teimoso humano ela sempre será mais forte, ela sempre vai vencer! Mas, se nossa sobrevivência depende dela, então, porque raios jogamos contra nós mesmos?
Ser humano tem dessas bobices, dessas ignorâncias. Custa entender que o centro do universo é o universo e não ele. Custa aprender que existem forças naturais maiores e que é preciso haver respeito, cooperação e cuidado. Mas, é quando a água falta ou vem em demasia, quando a terra treme e os prédios caem, quando o fogo consome ou quando o frio mata que o ser humano talvez percebe sua insignificância.
Se você ainda não se deu conta é da mãe natureza que estou falando e como uma boa mãe ela cuida, cria e ensina, porém os filhos rebeldes sempre estão aí errados e errantes como as mães bem sabem a vida sempre ensina, mas quando o assunto é meio ambiente a falta dela – da vida talvez seja a maior lição a se aprender. Sem ar, água, terra e fogo não há smartphone que salve não há bateria que dure não há wi-fi que funcione. Entenda que sem os elementos naturais esse mundo o virtual e tecnológico tão valorizado hoje em dia vira pó. Logo se você quer manter um proteja o outro, seja consciente.

Pedale, plante, preserve, recicle e então respire,colha, beba viva e permita que outras espécies e outras gerações vivam também! Seja grato e respeite o poder e a importância que Ela tem!
 

Seja você, só assim a felicidade será plena


O que é beleza para você? De acordo com o dicionário Aurélio, beleza é perfeição agradável à vista, e que cativa o espírito, mulher formosa. Aqui começamos a discussão, porque a sociedade insiste em tachar formas de beleza, como uma forma de unir o capitalismo com a beleza. Quantas marcas de xampu são atreladas as modelos, atrizes, cantoras de sucesso? Podemos afirmar que 99,9% seguem essa regra. Isso como uma forma de induzir o consumidor ao pensamento do tipo “se você usar essa marca vai ter um cabelo igual ao dela”.
Outra forma de universalizar a beleza são os concursos de Miss, onde as candidatas devem sem magras, altas, com traços marcantes. Claro que eles avaliam presença no desfile, conhecimento de mundo e linguagem, mas só pelo fato de, por exemplo, para você participar do Miss Universo tem que ser super magra é uma grande identidade que se assume, que para as pessoas com maior peso não tem sentindo algum.
Parto do pensamento de Platão que o bonito é particular, porque tanto que uma pessoa pode achar uma Miss bonita e outra não partir do mesmo pensamento. Outro fator que atrelamos a esses concursos, é o fato das candidatas estarem sempre atreladas a dietas mirabolantes para manter a forma. E por aqui entra outra forma de consumo, onde muitas pessoas na tentativa de se parecer com tal pessoa se submetem e inúmeras cirurgias, dietas, academia, entre outros. Claro que cuidar da aparência e da saúde é fundamental, mas isso não deve ser a causa de felicidade.
Se isso estiver ligado à felicidade, você corre o risco de passar a vida inteira tentando mudar o seu jeito de ser e, quando percebe, deixou de ser feliz por isso. É positivo você ter alguém que seja uma amiga, uma atriz, cantora ou uma modelo que te inspire a chegar ao objetivo, mas a busca em seguir o mesmo caminho de tal pessoa será à toa. O ser humano é único, cada um tem sua personalidade, o seu jeito de ver o mundo, de cuidar de si.
O Ideal, como diz a música da Pitty, é “seja você mesmo que seja estranho, seja você”. Não siga as regras da sociedade se aquilo não faz parte da sua personalidade, principalmente, sobre a beleza, porque você cometerá um grande erro, de ao invés de agradar e ser feliz consigo, tentará ser feliz sobre o que a sociedade dita, deixado de lado o “eu único” que cada um carrega.
Termino com esses trechos da canção Máscaras da cantora Pitty: Diga, quem você é me diga\Me fale sobre a sua estrada\de conte sobre a sua vida\ Tira, a mascara que cobre o seu rosto\Se mostre e eu descubro se eu gosto\Do seu verdadeiro jeito de ser\Ninguém merece ser só mais um bonitinho\Nem transparecer consciente inconsequente\Sem se preocupar em ser, adulto ou criança\O importante é ser você, mesmo que seja, estranho\Seja você, mesmo que seja bizarro\\.


Nomofobia: a doença da tecnologia

Com tanta informação, a internet facilitou muito nosso dia a dia. O aparelho celular deixou de ser usado apenas para ligações. Hoje, temos acesso em tudo o que está disponível na rede na palma da mão, literalmente. Podemos utilizar o celular para verificar e-mails, redes sociais, trocar mensagens, além de outras utilidades.
Com o tempo, as pessoas foram perdendo o sentido do real e virtual, e estão, cada vez mais, se tornando dependentes dessa tecnologia. O aparelho telefônico já é quase um acessório indispensável e obrigatório de qualquer ser humano.
O celular nos proporciona inúmeras vantagens, mas quando isso foge do controle, esse vício acaba se tornando negativo. Atividades do cotidiano são prejudicadas, a hora do almoço é reduzida, o banho é agilizado, a noite de sono se torna curta, tudo isso pelo prazer de estar online.
Esse vício é como qualquer outro, mas quando passa dos limites, o problema é grave. Sintomas de estresse, ansiedade, desespero tomam conta de um indivíduo que está em abstinência do aparelho. Quando isso acontece, podemos caracterizar como nomofobia, um transtorno que causa sensações de medo e angústia pelo fato de ficar sem o celular.
Nos dias de hoje, é pelo celular que muitas pessoas encontram um meio de se relacionar com outras, desabafar e procurar ajuda, dando foco apenas para a “vida virtual”. Mas, o problema não é só esse! Além de prejudicar a saúde mental da pessoa, essa dependência prejudica a saúde física, com o tempo, problemas na coluna começam a aparecer, insônia e estresse são os principais, entre outros.

O maior desafio para o dependente é aceitar e dar o ponta-pé inicial para a procura de ajuda. Cada vez mais, as pessoas procuram tratamento para essa dependência da tecnologia, por conta de diversos aspectos psicológicos e sociais.

Lição de casa deve acontecer antes que vire bola de neve


A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda prevê um déficit preliminar de mais de R$ 147 bilhões para o ano de 2017. Estima-se que o Brasil possa ter um rombo milionário nas contas públicas nos próximos anos, somente em 2020, os resultados devem ser positivos, com aumento das receitas e uma possível alteração na tabela de Imposto de Renda de Pessoa Física. Há anos o governo gasta mais do que arrecada.
Desde 2013, as arrecadações do governo federal cresceram somente 13,8% com tributos federais, enquanto os aumentos de gastos chegaram próximos aos 36,2%, com gastos de benefícios previdenciários. O caminho seria baixar as despesas e aumentar as receitas, mas o que aconteceu foi ao contrário.
A mudança na cobrança do imposto de renda pode doer no bolso do povo brasileiro, mas isso poderia ser uma solução encontrada para tentar estabilizar as finanças até que a reforma da Previdência seja votada e aprovada. O governo estima que depois que a reforma previdenciária for aprovada, as arrecadações da Previdência ultrapasse a casa dos R$ 500 bilhões, onde estancaria a sangria das contas públicas. A reforma da Previdência também poderá gerar mais emprego e arrecadação para os cofres públicos com menos burocracia e menos riscos às empresas, fazendo a economia girar no país, aumentando as arrecadações. Por isso que o governo insiste que o Legislativo aprove as reformas, mas isso acarretaria em beneficiar somente uma parte da população - os empresários.

No meu ponto de vista, o governo deveria era insistir em uma reforma tributária urgente, não no bolso do trabalhador brasileiro, que em sua grande maioria ganha pouco mais de um salário mínimo para sustentar a sua família. Devia também diminuir a burocracia de excessos de obrigações das empresas, para que elas pudessem investir mais em seus trabalhadores assalariados e dar mais oportunidades de vagas de empregos, como ocorre em outros países que as empresas têm uma carga tributária mais baixa que na Terra de Pedro Álvares Cabral.

Mortadela de pozinho mágico

No último sábado, decidi visitar o zoológico da cidade, convidei alguns amigos e saímos em direção ao passeio. No meio do caminho, precisei abastecer, parei no posto de combustíveis e pedi para que completasse o tanque. Então, lá no fundo surge uma voz forte que me fez estremecer.
- A senhorita viu que a lei do extintor ABC, voltou? Já trocou o seu?
- Não é necessário, obrigada – disse com a voz trêmula.
- Se a polícia parar, é prejuízo na certa! Respondeu o homem, com um tom de ironia.
- Tudo bem, vamos olhar isso. – respondi.
Entrei na loja, efetuei o pagamento e fiz o pedido do novo extintor. O rapaz olhou sorridente e me pediu para acompanhá-lo até o carro. Meus amigos continuaram dentro do veículo, me olhando fixamente. O clima continuava tenso, o homem parado ao meu lado com os braços cruzados acompanhava a troca. De repente, ouvi uma voz fina, baixinha e me dirigiu a palavra.
- Tia, você comprou uma mortadela para colocar no seu carro? Isso não vai cheirar bem! – disse meu sobrinho, que ria enquanto observava.
- Não, meu pequeno! Isso é apenas uma questão de segurança para nós e para o carro da titia. – respondi sorrindo.
- Mas, o que a mortadela vai fazer para a nossa segurança, isso é para comer com pão.
- Felipe, aqui dentro existe um pozinho mágico, se por acaso algum dia o carro da titia pegar fogo, eu jogo esse pó e o fogo apaga.
- Que legal, titia! Uma mortadela de pozinho mágico!
- Sim, Felipe, uma mortadela de pozinho mágico. – concordei.
O pozinho mágico salva vidas, e você já pensou em trocar o extintor do seu carro para ter mais segurança?! Há dois anos, eu precisei efetuar a troca, e agora que a lei entrou em vigor novamente, nada melhor que comprar uma nova “mortadela”.


Calma, vai dar tudo certo


Uma obra de revitalização que começou há mais de dois anos. Um dos principais motivos apontados pelas autoridades responsáveis: melhorar a circulação do transporte público da cidade. Não melhorou. Por lá, o ônibus nem ao menos passou. Os pontos de parada estão prontos, são bonitos e vistosos, porém, pouco funcionais até o momento, e que momento longo. A população aumenta e para acompanhar o crescimento da região aumentaram os pontos de parada, aumentaram o estresse, os custos e a demora para chegar em casa. Esqueceu-se de aumentar à capacidade de passageiros, o número de veículos responsáveis pelo transporte público e o fluxo deles na avenida revitalizada. Já ouvi falar que pensam em refazer a obra, tirar alguns dos novos pontos ou realocá-los. Aqueles que tomam as decisões por aqui demoraram a perceber que alguma coisa deu errado, mas agora já é tarde. Ou será que só parece tarde para mim, que trabalho de segunda a segunda, que sinto na pele o desconto no fim do mês por conta das vezes que meu ônibus atrasou. Para eles, nunca é tarde, sempre da para retroceder uma ou duas etapas, se fizeram errado somos nós que corrigimos, mas sem ressarcimento. Sempre foi assim e a tendência é continuar, se não piorar já melhorou. O problema é que só tem piorado, o custo da passagem sempre aumenta e é desproporcional ao serviço oferecido. O serviço público se tornou sinônimo de produto ruim e que no fim das contas sai caro. Mas não se preocupe, existem algumas premissas exigidas para que você seja prejudicado nessa situação: não ter um bom emprego, andar de ônibus ao menos cinco vezes por semana, ganhar pouco e ter esperança de não ser enganado. É, talvez a maioria seja enganada e o pior, talvez você faça parte da maioria. 

quinta-feira, 22 de junho de 2017

E aí, você deu certo?

 http://cdn01.justificando.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2017/06/06180748/Dia-do-se-nada-der-certo-acende-debate-sobre-meritocracia-e-privile%CC%81gio.jpg

Recentemente as mídias sociais e veículos de comunicação rotularam colégios como “agressores” por terem um dia temático em que os alunos se vestem como profissionais que eles não sonham e planejam ser.  Com as matérias veiculadas, deu-se a entender que os alunos estavam depreciando/inferiorizando esses profissionais.
Repudio, portanto, todas as veiculações sobre o assunto, dizendo que os alunos e a escola menosprezaram tais profissionais. Esses discursos, inclusive, vão contra eles mesmos; porque por meio deles, toda uma instituição e seus alunos foram menosprezados.
A sociedade hodierna parece um piano quebrado que só funciona uma tecla: “mi, mi, mi”. Não é porque duas opiniões são distintas que uma quer dizer depreciar a outra. O que é dar errado? Existe alguém que deu certo?
O “dar certo” é muito pessoal. Tem médico, doutor e aluno de colégios particulares que deram e podem dar errado; enquanto tem empregada doméstica, atendente de fast-food que deram certo. Tudo isso é muito relativo. O “dar errado” depende do plano de vida que cada um tem.
Então, se você está “dando certo” enquanto tem gente dizendo que isso é “dar errado”, não fique de “mi, mi, mi” e continue dando certo. 

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Todos têm seu preço


Era final de expediente quando meu chefe parou diante da minha mesa. E como eu já sabia do que se tratava, optei por ignorá-lo e continuar com o olhar fixo no computador.
- Quanto? – ele perguntou.
Subi o olhar para ele.
- Oi?
- Não se faça de desentendida, sei que presenciou algo que não devia.
- Ah... – fingi lembrar. – Se refere ao fato de eu ter visto você receber propina de um dos nossos clientes? Sim, o que tem isso?
Ele fechou a cara com meu tom sarcástico.
- Quanto você quer para ficar quieta?
- Não quero nada. Não vai comprar meu silêncio.
Ele riu.
- Todos têm seu preço, até mesmo você.
Foi a minha vez de fechar a cara.
- É verdade, todos têm seu preço, só que o meu ninguém pode pagar.
Levantei e peguei minhas coisas, saindo do escritório.
Posso ter sido demitida da empresa por esse meu ato, mas ver meu chefe ser preso no dia seguinte... não teve preço.

Alienação: a mídia e suas influências

A tecnologia tem um papel muito importante nos dias de hoje. Tudo o que está relacionado à mídia é imposto para a sociedade e, mesmo causando certo espanto, as pessoas abaixam a cabeça, aceitam e desejam tudo o que está em alta. Isso varia desde um celular, carro do ano ou até uma nova coleção de sapatos.
Alguns procuram apenas por status, assim como está escrito em um trecho de uma música: “mas lá vem eles novamente, eu sei o que vão fazer, reinstalar o sistema. Pense, fale, compre, beba, leia, vote, não se esqueça, use, seja, ouça, diga, tenha, more, gaste, viva”. É possível perceber a imposição da mídia na vida das pessoas que, para serem “aceitas”, fazem exatamente o que é determinado. E com isso surge a pseudo-felicidade.
A alienação é um fator preocupante, mas ninguém pensa nas consequências, simplesmente querem estar no status mais alto da sociedade para se encaixar no ambiente de convívio de determinados grupos. A busca pela felicidade está apenas no valor material, a consciência do ser humano remete a felicidade apenas dos produtos adquiridos e carregar o destaque de “ostentação”. Pagam qualquer preço para ter reconhecimento.
Pode-se perceber que as propagandas criam uma “vida de mentira”, demonstrando uma falsa realidade. As mulheres, por exemplo, não terão o cabelo como da atriz que estreou o comercial da nova linha de xampus. Com tanta alienação, muitos gastam o que não tem. O carro novo não vai te fazer mais rico, apenas te deixará com meses e meses de dívidas, mas ainda assim a pessoa precisa ter o produto para ter renome.
A tendência é implantar, cada vez mais, modelos e padrões. A chuva de propagandas e comerciais fazem com que as pessoas fiquem obcecadas, assim, o ego fala mais alto e faz com que todos se adaptem a esse padrão. É perceptível que a mulher é o alvo mais usado na mídia e, por esse fator, novas ideologias, valores e modelos são criados, mesmo não representando todas elas, é imposto que aquilo é o “ideal”.

A velocidade com que essas propagandas atingem o público é assustadora. Em questão de segundos milhares de pessoas são alcançadas com esses anúncios, sejam de padrões de beleza, conforto ou ostentação. A presença da televisão nas casas dos cidadãos chega a quase ser unânime. A mídia está em todos os lugares, ditando regras, costumes e padrões de vida e consumo.

Intolerância não é frescura


- Oi, tudo bem? Aceita um empanado?
- Não, obrigada.
- Um bolinho?
- Não, não, estou sem fome.
- Uma cerveja, então? Todo mundo gosta de cerveja!
- Não, eu não bebo cerveja. Tem glúten.
- Nossa, que frescura, quer ser fitness? Risos.
- Não, é que eu tenho intolerância...
- Capaz menina, mas nenhum pouquinho? Vamos, só hoje não vai fazer mal...

São situações como essa, muito complicadas por sinal, das quais eu passo todos os dias. Sou celíaca, portadora da doença que faz o corpo agir ao glúten – que está presente no trigo, centeio, cevada e aveia –, de forma negativa, criando anticorpos para combatê-lo e destruindo a flora intestinal.

O que mais me deixa indignada é que muitas pessoas não entendem que a restrição ao glúten que essa doença exige é para sempre, não existem exceções ou então o famoso “só hoje não vai fazer mal”.

Quanto mais o glúten é consumido no corpo de um celíaco, mais a flora intestinal é prejudicada, acabando com a absorção de proteínas necessárias para manter o organismo funcionando.

Algo que me frustra é o descaso das empresas com pessoas portadoras dessa doença, que precisam se alimentar sem serem contaminadas por esse veneno. Atualmente, a doença celíaca está ganhando mais importância, tendo produtos diferenciados e sem contaminação nos mercados, mas custam o dobro do preço.

Porém, restaurantes, bares, padarias, entre outros, não tem o bom senso de que pessoas celíacas também querem comer fora, sair para jantar, ou então saborear algo diferente. Já me acostumei a sair com os meus amigos e familiares e ficar sem poder comer nada, consumir apenas um suquinho enquanto os outros se deliciam com comidas que contém glúten ou contaminação cruzada.


Contudo, penso que ainda há uma grande falta de informação nas empresas e também para as pessoas a respeito dessa doença. Todo cuidado é pouco para um celíaco não se contaminar, saber que os sintomas são graves e que intolerância ao glúten não é frescura, deveria ser de conhecimento de todos.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Sistema penitenciário: violência e precariedade


Superlotação, má qualidade de vida e o mínimo de higiene, ambiente propício a doenças, principalmente, tuberculose, pneumonia e infecções, além do grande número de detentos portadores de HIV. Esses são alguns problemas vividos por presos em penitenciárias espalhadas pelo Brasil.

Sabemos que o sistema penitenciário tem o objetivo de punir aqueles que agem fora da lei, mas o descaso é grande. O abandono da manutenção dos presídios é alarmante, violando, assim, os direitos humanos.

Outra situação comum é o abuso cometido por agentes e policiais, em que a violência só aumenta, principalmente, após tentativas de fuga ou rebeliões. Os detentos envolvidos sofrem o chamado “castigo”, espancamento que pode até acabar em execução. O desespero e a falta de qualificação dos profissionais fazem com que todo alvoroço seja contigo apenas com violência e, em muitos casos, os agentes não são responsabilizados pelos atos cometidos dentro das prisões.

Não podemos deixar de lado a violência entre os próprios detentos, além de espancamentos, o abuso sexual é assustador, essas ações são cometidas por detentos que estão mais tempo na penitenciária, por isso, exercem um certo “poder” sobre os outros. Esses casos não são denunciados pelo fato da hierarquia vivida dentro das celas, a lei do mais forte é a que vale.

Mesmo com o caos da situação carcerária, o governo deixa de lado aqueles que já adquiriram a liberdade. Os órgãos responsáveis mantém o indivíduo encarcerado de forma ilegal, o que é uma responsabilidade civil do Estado.

A sociedade também deve fazer sua parte e se conscientizar, é preciso auxiliar o ex-detento para que não seja um egresso nas penitenciárias. A reincidência de crimes pode diminuir se o individuo for assistido pelas autoridades responsáveis e tiver apoio da comunidade.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

A procura dos likes nas redes sociais


Você já fez alguma postagem pensando na quantidade de curtidas, visualizações ou comentários que iria ter? Confesso, que até eu já cai nessa armadilha de pensar nisso antes de fazer alguma postagem, o que é um grande erro, porque, invés de você pensar no conteúdo que está veiculando, pensa em status e popularidade.

Um recente estudo feito pela Sociedade Real para Saúde Pública (RSPH, em inglês) na Grã-Bretanha, apontou o Instagram como a pior rede social para os jovens. Na pesquisa, foram ouvidas 1.479 pessoas com idade entre 14 e 24 anos. Eles avaliaram o aplicativo sucessivo para aumentar a ansiedade, depressão, solidão, bullying e imagem corporal. A pesquisa afirmou que "as redes sociais podem estar alimentando uma crise de saúde mental" entre jovens.

O Facebook também não sai ileso, a grande maioria dos usuários realmente usam a rede social como uma vitrine da sua vida, mas aqui caímos no erro novamente. Será que tudo aquilo que é postado é realmente verdade? Será que é necessário postar tudo o que acontece em sua vida, como se você tivesse que provar para o mundo que sua vida é maravilhosa?. No dia 4 de maio deste ano, o Facebook confirmou que o total de pessoas que utilizam a rede social são 1,94 bilhão de pessoas.

Já o Snapchat foi criado para envio de fotos privadas e íntimas, tendo vista que elas somem depois de 24 horas ou quando mandadas do privado, só é possível visualizar uma vez. Porém, a maioria das pessoas está usando desse meio de comunicação como uma forma demonstrar o que estão fazendo durante às 24 horas do dia. Aqui caio na incógnita novamente, será que é relevante você postar a todo o momento o que está fazendo ou até comendo?

O Twitter é um veículo que já teve uma grande ascensão, mas que com o crescimento do Instagram e do Snapchat, está decaindo. Uma pesquisada postada pelo site G1 demonstra que o Twitter tinha 136 milhões de usuários ativos em 2016 contra 150 milhões de usuários do  Snapchat.

Eu não quero apenas criticar essas redes sociais, até porque, sou uma comunicadora e preciso utilizar desses meios, mas o que me preocupa é essa exposição toda, onde as pessoas se preocupam mais em serem vistas nas redes sociais do que na vida real. Para muitos, é mais importante fazer postagem, do que praticar uma boa ação.

Essa exposição nos jovens também faz com que, em muitos casos, eles percam um tempo precioso, porque ao invés de estudarem, lerem um livro, irem passear no parque, preferem ficar em seus quartos mexendo nas redes sociais. As redes sociais estão aí com o objetivo de criar uma relação a mais com as pessoas e não esquecer as outras formas de se comunicar. Por isso, tome cuidado como você está usando as redes sociais e o que está postando nelas!

Jesus está de olho em você


Fui acordada às 3h30 por barulhos estranhos em minha casa. Primeiramente, achei que fossem meus gatos brincando na sala, mas pulei da cama quando ouvi um barulho diferente: gatos não abrem gavetas de madeira. Peguei uma pequena pedra de decoração que mantenho em cima de meu armário e saí pela casa procurando a origem dos sons.

Saí descalça, andando lentamente até a cozinha e quando abri a porta me deparei com um homem todo vestido de preto e com um capuz sobre a cabeça. Travei na hora. Um ladrão. 

- Largue a pedra! – ele apontou a arma prateada para mim.

Por instinto levantei os braços e lentamente coloquei a pedra sobre o balcão de mármore ao meu lado. Respirei fundo e falei, calmamente:

- Jesus está de olho em você.

O ladrão pareceu confuso no início, mas logo começou a rir.

- Você só pode estar brincado.

- Jesus está de olho em você. – repeti, mas com um tom de aviso. 

O ladrão sorriu debochado.

- E o que ele pode fazer comigo, hein?

- Algo muito ruim se você se mexer.

Ele riu novamente e se balançou como se dançasse para me provocar.

- Estou me mexendo, e agora, cadê seu Jesus? – ele debochou novamente.

Apontei para um dos lados dele.

- Está ali.

O ladrão virou-se bem na hora em que meu rottweiler pulou sobre seu braço, mordendo, firmemente.

         Com a gritaria, a polícia não demorou a chegar e até hoje, semanas depois, ainda recebo pedidos para fazer uma entrevista e contar como Jesus salvou minha vida e porque raios coloquei esse nome no meu cachorro. Mas é como eu digo para todos que vão lá em casa: Jesus está de olho em você.