segunda-feira, 12 de junho de 2017

Sistema penitenciário: violência e precariedade


Superlotação, má qualidade de vida e o mínimo de higiene, ambiente propício a doenças, principalmente, tuberculose, pneumonia e infecções, além do grande número de detentos portadores de HIV. Esses são alguns problemas vividos por presos em penitenciárias espalhadas pelo Brasil.

Sabemos que o sistema penitenciário tem o objetivo de punir aqueles que agem fora da lei, mas o descaso é grande. O abandono da manutenção dos presídios é alarmante, violando, assim, os direitos humanos.

Outra situação comum é o abuso cometido por agentes e policiais, em que a violência só aumenta, principalmente, após tentativas de fuga ou rebeliões. Os detentos envolvidos sofrem o chamado “castigo”, espancamento que pode até acabar em execução. O desespero e a falta de qualificação dos profissionais fazem com que todo alvoroço seja contigo apenas com violência e, em muitos casos, os agentes não são responsabilizados pelos atos cometidos dentro das prisões.

Não podemos deixar de lado a violência entre os próprios detentos, além de espancamentos, o abuso sexual é assustador, essas ações são cometidas por detentos que estão mais tempo na penitenciária, por isso, exercem um certo “poder” sobre os outros. Esses casos não são denunciados pelo fato da hierarquia vivida dentro das celas, a lei do mais forte é a que vale.

Mesmo com o caos da situação carcerária, o governo deixa de lado aqueles que já adquiriram a liberdade. Os órgãos responsáveis mantém o indivíduo encarcerado de forma ilegal, o que é uma responsabilidade civil do Estado.

A sociedade também deve fazer sua parte e se conscientizar, é preciso auxiliar o ex-detento para que não seja um egresso nas penitenciárias. A reincidência de crimes pode diminuir se o individuo for assistido pelas autoridades responsáveis e tiver apoio da comunidade.

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