quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Acessibilidade na Web

Algo não muito comum para a maioria das pessoas, mas um aspecto muito importante a se levar em consideração num meio muito grande


A acessibilidade não está apenas na vida real, mas também na internet. Existem empresas que desenvolvem e auxiliam no processo de acessibilidade em sites. Quando se desenvolve um site, é preciso pensar em diversos fatores. O que é mais importante, muitas vezes é deixado de lado por muitas empresas. Esse esquecimento, no entanto, pode gerar prejuízos, tais como um baixo número de acessos. 

(Cláudio interagindo por meio do computador)

Os problemas com acessibilidade não envolvem somente pessoas cegas, mas também pessoas com dificuldade para se comunicar, por exemplo. Cláudio Macedo, estudante do curso de Publicidade e Propaganda, tem dificuldade para se expressar verbalmente, devido a uma deficiência nas cordas vocais. Com o auxílio da instituição de ensino superior, Cláudio interage nas aulas por meio de um aplicativo instalado em seu computador, que "fala" o texto digitado.

Uma das redes socais mais acessadas no mundo, o Twitter, lançou em 2016 um recurso para descrição das imagens postadas pelos usuários. Quem posta deve adicionar em um campo específico a legenda que melhor descreve a foto, como está na imagem a seguir:


 ("Melhores nuvens que eu já vi".  Descrição da imagem: "um campo com montanhas no fundo e nuvens acima" .)

Empreendedorismo por necessidade: um case de sucesso

Jovem empreendedora conta sua experiência ao abrir um negócio em meio à crise econômica


 
Izabella Tiemy Bashiyo, ao abrir a “Bella’s BakeryBrigadeiria”, entrou para as estatísticas como uma das mais de 11 milhões de empresas que foram criadas por necessidade nos últimos quatro anos no Brasil;esse fenômeno se deu por conta das crises econômicas que afetaram o país. Muitas das pessoas se viram obrigadas a seguir esse movimento, atoladas em financiamentos e dívidas. Izabella, entretanto,teve sua motivação na renda complementar, já que, segundo ela, o salário de professora não era suficiente. A ideia inicial era de inaugurar a empresa nos estados unidos, porém, por conta da crise, se tornou um negócio inviável.
Para quem está começando seu próprio negócio nesse período de crise, deve se atentar, principalmente, às estratégias de marketing “o seu produto tem que ter um diferencial. No meu caso, vendo um bem supérfluo, então, quando as pessoas não têm dinheiro, meu produto é o primeiro gasto que os clientes cortam”, diz Izabella. A brigaderia aposta em promoções e produtos especiais para dias comemorativos.


“Produção especial para dia dos pais”


“Produção especial para a Páscoa”


“Produto espacial produzido para o dia dos namorados”




“Quando você é empregado, você já tem seus objetivos que já são predeterminados pelo seu chefe, agora, quando você é empreendedor, você tem dar a ideia e o primeiro passo”

Mercado automobilístico segue em aquecimento

pesquisas apontam números favoráveis ao comércio de carros novos e usados

Quem pensa que o mercado automobilístico é afetado pela crise econômica está enaganado! Os números dos meses passados são animadores.  A venda dos veículos de segunda mão subiram 8,4% enquanto os veículos0KM subiram 8% em comparação aos números de Setembro do ano passado.
ElthonNotoya, dono de uma concessionária de veículos usados, explica que os carros usados ainda são uma boa opção devido ao preço dos veículos 0KM “alguns carros você consegue comprar pela metade do preço depois de uns 3 anos de ter saído da fábrica”.
Conforme a Fenabrave - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, só em setembro de 2017 foram negociados mais de quinhentos mil veículos, 17% a mais que ano passado. Isso tudo representa 22% de aumento nas negociações. A cada 4 automóveis 0KM emplacados no mês passado, 6 usados foram negociados.

No estado do Paraná (PR),foram emplacados mais de 15 mil veículos novos. Isso representa quase 0,5%na somatória de 8 % do país inteiro. 

Os contêineres unem economia, inovação e sustentabilidade

Essa nova forma de habitação já existe aqui em Cascavel, e tem boa aceitação para fins comercias

Pouco provável seria imaginar tomar café dentro de um contêiner no centro de Cascavel. Essa ideia inusitada é a aposta do empresárioAndré Peres de Magalhaes, 33, que em plena Avenida Brasil, trouxe a estrutura de metal para abrir o próprio negócio. “Um amigo compartilhou a ideia: só abri [o café], abasteci a geladeira e comecei a trabalhar”, diz o jovem empreendedor.
O café dentro do contêiner faz parte de uma franquia que aposta justamente neste diferencial que impressiona os consumidores. O empresário, que é o arrendador de uma lanchonete no centro da cidade diz que optou por essa estruturapor causa de uma boaoportunidade, uma ideiae com a ajuda financeira um amigo empresário, que entregou o container pronto. André conta que optou pelo arrendamento, pois o custo era menor. “O aluguel era de R$ 5.000 por mês, por seis meses, e depois o custo baixou para R$ 3.000”. Com um ambiente despojado e simples, André espera, assim como todos os empresários, o sucesso, apostando, assim, no diferencial que os contêineres oferecem ao seu empreendimento. Os clientes podem desfrutar, além da boa comida, um ambiente diferente e agradável; com direito à vista do movimento da Avenida Brasil.
Mas os contêineres não estão restritos apenas ao tradicional cafezinho. A moda, agora, é hamburgueria dentro da estrutura de metal. Essa é a aposta doeconomista Rui Eduardo São Pedro. Ele largou a carreira de professor da Univel para apostar no empreendimento, que fica localizado no Bairro Santa Cruz. Rui disse que optou por esse tipo de construção pela praticidade, agilidade, custo baixo e por ser um produto de época; “é da moda”; frisou, também, que é uma forma de contribuir com o meio ambiente, pois é um material descartável. A hamburgueria de Rui contou com o uso de seis contêineres convencionas, sendo que dois deles ficaram sobrepostos entre os outros quatro. O trabalho de acabamento deixa clara a lembrança dos contêineres de uma maneira mais rústica e moderna.
Hoje, esse tipo de estrutura de metal transporta todo tipo de produto das rodovias até os portos e é usada em projetos arquitetônicos, que tem como base a praticidade e a sustentabilidade. "É uma solução mais rápida, prática e mais barata do que construir em alvenaria” diz a arquiteta Ana Cristina Pereira, 51, que já recebeu projetos com essa temática. Para começar a construir é preciso tomar cuidado com a escolha do material;“não é qualquer contêiner que serve para ser usado como moradia, comércio ou serviços, como as utilizadas pela UPP no Rio de Janeiro (Unidade de Polícia Pacificadora); têm que ser aqueles que não foram usados para transportar materiais tóxicos ou contaminantes ao contêiner”.
Em projetos com cara mais rústica, como o projeto do Professor Rui, a pintura é feita diretamente sobre o contêiner. Vale ressaltar que os materiais de acabamento, tanto de parede, quanto de piso e teto são os convencionais usados em qualquer obra. “E ao utilizar esse produto, estamos colaborando com a sustentabilidade, reciclando algo que deixou de ser útil para determinado setor e agora útil para outro”.

  • Os porquês de se usar o contêiner na sua obra:

  1. “além da pessoa estar reciclando um objeto, pois após seuuso comercial ele é descartado. Outro beneficio é a respeito da legislação, ainda há pouco sobre construção com container, o que facilita e viabiliza seu uso”.
  2. Outro ponto chamativo e que faz a diferença em qualquer tipo de construção, é o custo baixo como cita o arquiteto João“esse tipo de obra gera pouco resíduo que terá de ser descartado deixando o custo da obra ainda mais barato”.
  3. Ana ainda conta que, além da sustentabilidade, os projetos que envolvem o uso dos contêineres são muito mais rápidos do que as obras convencionais, e que a durabilidade desse tipo de construção pode ultrapassar os cem anos, com os devidos cuidados como de uma residência normal de alvenaria. 
  4. esse gênero de arquitetura moderna, além de atrativa, conta com pouca manutenção” ressalta João.


Um contêiner totalmente modificado pode custar em torno de R$ 20.000, com acabamentos essenciais; já um contêiner sem modificações pode sair por R$3.000;Existem no Brasil empresas especializadas em venda de contêineres pré-modificados, com custos mais acessíveis, e à pronta entrega.
A maioria dos contêineres é trazida dos portos de todo o Brasil; no Paraná, o próprio porto de Paranaguá, vende algumas unidades fora de uso. Os valores variam de acordo com o tamanho e a situação estrutural do contêiner, mas partem de R$ 2.500 chegando R$ 6.500 sem o transporte.


(foto: Guilherme Aldenucci. Construção feita a partir de contêineres. Hambúrgueria localizada no bairro Santa Cruz Cascavel-PR).



(foto; Guilherme Aldenucci. Construção feita à partir de contêineres, ambiente interno da hambúrgueria  localizado no bairro Santa Cruz Cascavel-PR).

(foto: Guilherme Aldenucci. Construção feita a partir de contêineres. Lanchonete  localizada no Centro de Cascavel-PR).


(foto: Guilherme Aldenucci. Construção feita a partir de contêineres. Foto do interior da lanchonete localizada no Centro Cascavel-PR).




Mais de 1 milhão de reais abandonado

O projeto de extensão do parque foi executado por meio de emenda parlamentar do deputado federal Alfredo Kaefer, no valor de R$ 700 e contrapartida do Município, totalizando investimento de R$ 1.092.308,62
O Parque ambiental foi entregue há menos de dois anos; difícil é encontrar quem caminhe por lá. Postes danificados e vegetação alta, são apenas uns dos problemas encontrados no novo parque.
Entregue há menos de dois anos, a extensão do Parque do Lago é pouco utilizada pela população. O espaço de mata também é caminho do Rio Cascavel em direção à BR- 277.
No local foi construída ciclovia e pista de caminhada com 1,5 quilômetro. Difícil é encontrar alguém fazendo uso do espaço que custou mais de R$ 1 milhão. Outro problema são as fontes. No inicio de março, uma pesquisa realizada pela prefeitura, interditou todas as 14 fontes da cidade, ou seja, água não potável. Foram encontrado até coliformes fecais presentes na água!
Outro problema é uma parte da pista que foi desmanchada, possivelmente para uma obra, e os pavers estão amontoados pelo caminho. Apesar do espaço amplo o local não conta com estruturas como parquinho ou academia ao ar livre e o vandalismo é um problema constante, os bancos quebrados e pichados.
 Foto: Portal da Cidade- Lago Municipal de Cascavel.

Fomos até o o Lago municipal, na parte superior para saber o por que a população não frequenta o novo espaço. Aline Santos,(21) estudante de arquitetura, diz que não vai até o novo ambiente por insegurança e falta de divulgação “fiquei sabendo agora que ali era uma estes são do parque, mas não vou até lá, pois tenho medo, não tem iluminação e nem uma seguração”.
Nossa equipe encaminhou uma solicitação de nota à prefeitura para saber se o município pretende fazer melhorias ou ações para promover o local futuramente, mas não tivemos retorno. O secretário de Meio Ambiente Juarez Berté também foi procurado, mas não atendeu as nossas ligações

 foto: Jader Milioransa - fontes interditadas em Cascavel.

A diversidade chega para mudar até os moto-clubes

mesa de sinuca, bar e empoderamento das mulheres: esse é o Moto Clube caçadores das sombras

Os Moto-clubes têm muitas coisas em comum. Embora alguns possam ser muito conservadores dados os regimentos internos, todos têm como objetivo o entretenimento de seus integrantes. O Motoclube “Caçadores das Sombras” tem o diferencial em permitir que mulheres também sejam associadas, já que os integrantes desse grupo se consideram uma família. O presidente – fundador Joka explica “ isso é uma família para nós. No nosso caso, se dependesse do motoclube, não poderíamos trazer nossa família aqui. No nosso, a gente pode trazer nossa família, amigos... todos são bem-vindos e respeitados”.
Alouisio, co-fundador do moto-clube Caçadores das Sombras ressalta que todos são bem-vindos. Independente de sexo “pode vir que o nosso moto-clube está de portas abertas”.  Andreia Gilson e Claudia Zoya são algumas das mulheres que participam ativamente dos Caçadores das Sombras. As aventuras é a melhor parte “é muito louco. Não tem como explicar. É uma sensação que só quem está aqui dentro sabe a sensação de usar esse colete”.
Além da inclusão da família, destaca-se também a integração de amigos dos sócios. Os “caçadores” deixam a casa aberta a quem vier. Todos podem ouvir música, jogar bilhar ou tomar uma cerveja no bar que tem até serviço de lounge. Gabriel Paludo, integrante há cerca de 7 meses, um dos mais novos, já leva muitos de seus amigos para desfrutar do espaço “eu trago a minha presença e a dos meus amigos... a gente sempre se diverte e aproveita para colocar o papo em dia. Tenho bastantes amigas que vem e gostam bastante”.
Mas o moto-clube não é só entretenimento. Os Caçadores das Sombras compartilham do espírito da fraternidade e desenvolvem ações sociais dentro do próprio grupo de sócios para ajudar os mais carentes “aqui um ajuda o outro. Nós desenvolvemos essas ações sociais sem ajuda de ninguém de fora. Nossa última ação foi a entrega de brinquedos no UPA Veneza, no dia das crianças”. O assistente social Paulo Zoyo conta, ainda que os associados fazem uma “vaquinha” para arrecadar fundos

USO DE DRYWALL EM OBRAS DEVE CRESCER 15% NESTE ANO

Com um crescimento de 25% em 2011, o estado do Paraná prevê 15% de aumento em 2016.
        
O uso do drywall(parede seca, traduzindo do inglês)cresce em ritmo acelerado em todo o país. Em média, 15% ao ano. No ano de 2011, a região sul se destacou porque foi a que mais cresceu; registrando 25 pontos percentuais no ano. No oeste paranaense, a cidade de Cascavel se destaca no uso desse produto; especialmente em empreendimentos de edifícios.
A aposta do crescimento é por conta das facilidades que o drywall traz às obras.Por serem duas chapas de gesso ligadas a uma estrutura de aço, seu uso é muito simples.A arquiteta Ana Pereira relata que o uso das paredes de gesso traz agilidade, precisão e organização para os projetos. Sobretudo, essa é uma tendência espelhada no Estados Unidos, onde as edificações tem apenas asparedes estruturais feitas de alvenaria. Na área arquitetônica, esse material se destaca, pois é muito mais leve, demora menos para secar e ocupa pouco espaço – tudo isso quando comparado aos blocos cerâmicos. Nesse caso, portanto, o drywall acaba sendo a opção mais prática para quem quer fazer uma pequena reforma sem ter muita dor de cabeça.
Contudo, o drywall só não deslancha para um percentual maior de crescimento porque divide opiniões. Na cidade de Cascavel, por exemplo, a maioria dos prédios novos tem as paredes internas feitas desse tipo de material. Esse não é o atrativo das edificações, mas sim o calcanhar de Aquiles. A moradora IzabellaBashiyo reclama que a privacidade entre os condôminos fica prejudicada. Às vezes é possível ouvir as conversas dos moradores do apartamento ao lado. Ela relata, também, que não pode pendurar aparatos às paredes, já que não tem informações sobre o que deve ser feito. O engenheiro AléssioJunior dá a solução à Izabella. Para pendurar uma TV, por exemplo, é necessário fazer um reforço interno entre as paredes. Porém, isso é feito durante a instalação. Se for feito após, deve ser feita a remoção do drywall, a instalação do reforço e, por fim, a recolocação das paredes.
(foto de uma reforma em andamento. Créditos: Jader Milioransa) 
O engenheiro AléssioJunior aponta que o crescimento anual de 15% no uso do drywall vai aumentar gradativamente, pois o período de adaptação dos consumidores a esse produto é longo. Contudo, Junioracredita que vale a pena investir nesse produto “mas claro que os de qualidade’.

         
Energia no Paraná também vem do vento!

O Paraná tem crescimento significativo na área de energia eólica nos campos empresariais.

O estado tem diferentes matrizes energéticas disponíveis, o que demonstra que para o campo de indústria e negócios há um grande potencial de crescimento. Segundo a Copel, a demanda para energias renováveis no Paraná, no ano de 2010 teve um crescimento de 5,8%. Uma das energias renováveis em que a Copel está investindo é a energia eólica, que é produzida através do vento. Segundo a Copel esse tipo de energia será capaz de abastecer 40% do Paraná. A companhia já tem no sul do estado, em Palmas, um campo com cinco aero geradores que completam quinze anos em fevereiro.
foto: (http://www.aen.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/43023/rn3.jpg ) Aero geradores em Palmas, no Estado do Paraná.

 Aéro geradores em Palmas, no Estado do Paraná. Algumas empresas paranaenses estão investindo nesse tipo de energia para ter um retorno próprio e econômico. Em cascavel, um exemplo de empreendimento que usa a energia eólica é uma grande rede de hotelaria. O hotel é o pioneiro na cidade a ter esse tipo de energia renovável. Além da economia na conta de luz, o hotel chama a atenção para o seu receptor, que fica instalado no top do edifício, e que à noite conta com iluminação do próprio captador. O gerente do hotel, Pedro Adriano, diz que o custo do equipamento gira em torno de 40 mil reais, e o retorno financeiro é estimado em 12 anos, pois é um equipamento residencial. Por conta do custo, não se tem muitas residências adeptas a esse tipo de energia. Hotel localizado na cidade de Cascavel-Paraná com aero gerador no topo do edifício. A geógrafa Andréia Marques, quando questionada sobre as expectativas para esse tipo de energia aqui no Paraná, diz que “no oeste do Paraná venta bastante, mas, o potencial de captação não seria satisfatório, uma vez que, a instalação de aéreos geradores é muito alta. Outro fator é que temos períodos de vento forte, como no mês de agosto e setembro. E em períodos de pouco vento, é necessário usar combustível fóssil para movimentar as pás eólicas”





foto: Jader Milioransa - Hotel localizado na cidade de Cascavel-Paraná com aero gerador no topo do edifício. 2017

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Legalização do Uber tramita na Câmara de Vereadores de Cascavel

 
    As tecnologias que permeiam a sociedade sempre são moldadas por forças de estruturas sociais. Inovações e expectativas de retorno financeiro são costumes da sociedade, sendo exatamente o que ocorre com o aplicativo para celular Uber. A empresa Norte Americana prestadora de serviços na área do transporte privado urbano, já não é novidade no Brasil, porém, vem sendo amplamente discutida em Cascavel. Tendo em vista isso, creio que já estava mais do que na hora de trazer o Uber para Cascavel.

    Foi protocolado esta semana na Câmara de Vereadores de Cascavel, o Projeto de Lei 30/2017, que regulamenta as atividades do Uber e demais aplicativos utilizados para o transporte privado individual de passageiros. O objetivo segundo os autores do projeto é incentivar novos modais de transporte e melhorar a mobilidade urbana no Município de Cascavel, assegurando a livre concorrência de maneira justa além de garantir a segurança e confiabilidade nos serviços prestados. 

    A discussão que tomou conta das redes sociais, leva em consideração os dois lados da moeda. Enquanto taxistas protestam em frente à Prefeitura, afirmam que a prática é fraudulenta e fere os seus direitos como trabalhadores, visto que o preço de uma corrida pelo Uber é bem mais barato do que por um táxi convencional. Sei que argumentos não faltam para ambos os lados. Usuários querem um serviço de qualidade, com preço justo, comodidade e é claro, segurança. Estes quesitos são oferecidos tanto pelos táxis quanto pelo Uber.

    Embora a questão de segurança ainda seja questionável quanto ao Uber, é inegável a comodidade e conforto que os motoristas oferecem a seus clientes. Já nos táxis, a confiança é maior devido a tradição do transporte, porém pecam quanto ao conforto. Em cidades onde o Uber já foi implantado, notou-se uma grande queda no tráfego de táxis nas ruas. Usuários relatam a facilidade do aplicativo, agilidade e conforto. Isso revoltou a categoria de taxistas, onde foi registrado um alto índice de violência entre taxistas e motoristas de Uber. Estes fatos destroem a credibilidade dos taxistas, como que alguém vai confiar em um taxista, se ele quer resolver o assunto com violência? Apesar de não poder generalizar a categoria, percebo que a visão dos usuários do transporte privado acaba pendendo para o lado do Uber.

    Quanto ao preço dos táxis, é compreensível o valor alto. O táxi necessita de outorga, pagam vários tributos, têm seguro obrigatório alto para cobertura de passageiros. Em contra partida, na compra dos automóveis, os taxistas são isentados do IPI. Alguns taxistas ainda tem direito a pontos fixos com vagas espalhadas por toda a cidade. Portanto, vejo que não são só pontos negativos que os taxistas podem utilizar como argumento. Sobre a discussão, defino que há prós e contras. Fato é que não se pode ignorar a realidade. A tecnologia dos aplicativos existem e veio para ficar. Cabe ao poder público, agora, regulamentar e tornar justa a relação entre eles, sempre priorizando o usuário. Quanto a qual é o melhor meio de transporte privado, o Uber ou o táxi, somente o usuário que tem poder de definir por si só qual julga ser melhor. 

    A partir das considerações feitas, fico ciente que estamos diante de uma oportunidade de modernizar o transporte coletivo. Caso a legalização do Uber seja aprovada, os taxistas terão que adequar seus carros para garantir mais conforto, segurança e conveniência do serviço, para eventualmente termos uma concorrência justa, onde o usuário será o maior beneficiado. Enquanto a tramitação demora, resta a nós Cascavelenses aguardar, e continuar utilizando os táxis ou até mesmo o transporte coletivo, que infelizmente é precário em todas as comparações com o Uber. Podemos então ter uma grande evolução tecnológica em Cascavel, ou podemos também, infelizmente, jogar esta oportunidade fora, repetindo o mantra de que vivemos em uma metrópole em construção.

Ele está chegando

 
    Os meses passando e eu feliz, trabalhando e estudando... Aquela velha rotina de sempre, mas um calafrio sempre me assombrava. Ele estava chegando. Eu o conhecia muito bem, pois já nos encontramos pelo menos 27 vezes, mesmo, assim, sempre tive aquele medo. Ele era muito frio com todos, mesmo, assim, alguns gostavam dele, outros simplesmente, assim, como eu, o odiavam. Finalmente estava chegando o grande dia, ia encontrá-lo mais uma vez amanhã. Já acordei todo tenso, me arrumei e fui trabalhar. Passei no supermercado comprar uma lata de salsichas, pois amanhã era o grande dia, então, hoje teria que ser especial. Tomei aquele café quentinho preparado pela “tia”, com um pão francês recheado com as salsichas enlatadas.

    - Que nojo essas salsichas. Balbuciava uma colega de trabalho.

    Outro pediu licença e pegou uma das salsichas. O ambiente era acostumado com pão com margarina, que as salsichas acabaram virando pauta do dia em todo o trabalho. Não era para menos, tudo o que é diferente chama atenção. Não liguei, afinal, digam o que quiser, eu gosto.

    - Na minha sala agora. – Já não bastava amanhã que iria me encontrar com ele, ainda meu chefe me chama com voz de bravo para a sala dele, o que seria?

    - Pronto.

    - Que? Há, liguei errado.

    Segue o dia, trabalhos e mais trabalhos. Ainda encontrei tempo livre para ajustar algumas atividades da faculdade, já era quase meio dia. Hora do almoço, bateu aquele sorriso. De repente a tristeza, já era quase hora dele chegar.

    Hoje fui trabalhar a pé, então pude ligar para a namorada durante o trajeto de casa. TU TU TU TU – Deixe seu recado sem pagar nada após o sss. – Odeio essa operadora.

    Chegando em casa, minha mãe também sabia que ele chegaria amanhã, não sei se fez o almoço pensando nisso ou não, mas não gostei muito. Sopa nunca foi dos meus pratos preferidos. Mas aquele barulho do meu pai chupando o caldo da sopa me incomodava bastante. Meu pai também não gostava de sopa, mas estava feliz, ele tinha um hábito de gostar de coisas que ninguém gostava.

    - Hoje tem sobremesa! – Dizia meu pai sorrindo.

    - Oba! – Já se alegrava meu irmão.

    Ninguém parecia se importar muito com quem estava para chegar amanhã, mas tudo bem, curtindo o momento já perguntei se a sobremesa era chocolate. Mas não, era gelatina. Me senti em um hospital, tomando canja, comendo gelatina e com o nariz escorrendo. Podia ser minha renite ou quem sabe a tensão de ele estar chegando?

    Voltando para o trabalho, mais um dia rotineiro, assim como foi ontem, também como será amanhã. Apesar de rotineiro, o tempo passa rápido quando você gosta de alguma coisa. Assim que deu 18 horas, peguei o carro e já fui em direção a faculdade. – Sim, fui trabalhar de carro a tarde, pois precisava ir mais cedo para a faculdade, umas regras idiotas sobre devolver equipamentos antes das 19 horas. O que faz perder minha janta. Mas tudo bem, não importa. Passei a aula toda com calafrios, ele estava chegando.

    Cheguei em casa, tomei banho e fui direto dormir, pensando em todo o sofrimento que seria depois que ele chegasse. Não havia nada que pudesse ser feito quanto a isso, ele chegaria. Apesar de tudo, dormi rápido. Acordei todo babado, levantei e fui logo me arrumar, era o grande dia. Para todos, um dia normal, para mim, ele havia chegado. A rotina precisava ser mantida, peguei um casaco a mais e fui para o trabalho. Na frente de casa tem daqueles reloginhos publicitários que todo mundo adora.

    - Meu Deus que frio, dois graus! – O inverno havia chegado.

Eu também tenho direito


    São várias as indagações que podem ser trazidas à análise sobre a exclusão social e o desrespeito aos direitos humanos no Brasil. Pesquisa apontada pela revista Exame em 2017 mostram que os locais com maiores índices de exclusão social no brasil está na ponta superior do mapa, Norte, Nordeste e Noroeste são os principais afetados. E qual é o maior problema? São muitos, praticamente impossível citar todos. Os que mais se destacam são a pobreza e a falta de saneamento básico.

    De acordo com a Lei 11.445/07, a Lei Federal do Saneamento Básico, todo cidadão tem direito a água potável, esgotos sanitários, águas pluviais urbanas, entre outros benefícios que deveriam ser concedidos pelo Governo. O fato é que isso infelizmente não acontece em grande parte do nosso amado país. Principalmente nas regiões antes citadas. É claro que os problemas não se limitam somente a estes locais, todos os cantos do Brasil estão sujeitos a estas falhas do Governo.

    Cabe a pergunta, e onde fica os direitos humanos no Brasil? É um questionamento que ainda não tem resposta. Não tem como não associar o atual estado da política brasileira, o caos que está sendo exposto com a Operação Lava Jato, mostrando a verdadeira face dos nossos representantes. Com toda essa roubalheira fica fácil imaginar porque não há dinheiro para resolver os problemas de exclusão social. Se esse dinheiro que só serve para encher os bolsos dos nossos homens de terno fossem aplicados de maneira justa, imagine as enormes possibilidades. Poderíamos até cogitar virar um país desenvolvido, assim como o Estados Unidos.

    Outra situação que ocorre muito no Brasil é quanto a xenofobia, principalmente com os haitianos que vêm para o nosso país em busca de melhores condições para suas famílias. Estes acabam ‘quebrando a cara’ ao serem submetidos a condições de vida ainda mais precárias do que em seu país de origem. O Brasil anda tão em decadência que eu arrisco dizer que daqui há alguns anos, seremos nós brasileiros que estaremos viajando para o Haiti em busca de emprego e de uma vida melhor.

Prisão domiciliar

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Final dos sonhos



Todos os fins me levam às séries americanas. O triste é quando os fins são nas séries americanas, nas minhas.
A série que estava alimentando minhas noites de domingo e inspirando as composições no meu armário ao som de Betty Davis foi cancelada.
Sophia Amoruso anunciou na última sexta-feira (24), o cancelamento de Girlboss, teoricamente uma série sobre a vida dela.
“Então, a série da Netflix sobre a minha vida foi cancelada. Enquanto estou orguhosa do trabalho que fizemos, estou ansiosa para controlar minha narrativa de agora em diante. Foi uma boa série e tive o privilégio de trabalhar com talentos incríveis, mas viver minha vida como uma caricatura, mesmo que por dois meses, foi difícil”.
E é isso. Não se sabe exatamente o que aconteceu. Se por motivos de audiência ou se Sophia quis encerrar prematuramente a história de apenas uma temporada. Parece uma atitude egoísta que a protagonista tomaria. Não que eles não pudessem continuar de forma alternativa já que se trata de
uma leitura “muito, muito livre dos fatos”.
Essa ruptura forçada com as jaquetas de couro, franjinha no cabelo e influências do glam rock me desanimou. Não só pelo fim da série, mas pelo desgaste da vida dos sonhos do meu inconsciente.
Sophia, a personagem, - talvez a verdadeira também – estava solta na vida, desiludida e nenhum um pouco disposta a se adaptar (como eu também não estou, não totalmente), mas aprendeu muito ao longo dos episódios.
Aprendeu sobre si mesma, passou muito perrengue, começou a vender roupas vintage no Ebay e criou um império multi-milionário sem ter “se adaptar” ao “mercado”.
Até acreditei nessa bobagem, mas pesquisando sobre a história por trás da série, descobri que a Nasty Gal – loja que ela abriu no Ebay e transformou em patrimônio – faliu. Eu que acredito muito forte no que me convém pensei, tudo bem, sucesso é relativo. Ela pode ter tirado muitas lições disso tudo.
Bobagem! Me resta continuar acreditando no que me convém até que eu aprenda e pensar que os fins não tem moldes.
Voltando aos meus finais, das séries. Eis os que me entristecem. Os que são fim antes de ser, ou seja, quando os produtores começam a encher a trama de retalhos só para segurar a audiência e minha relação com os personagens vai ficando enfraquecida. Eu já sei que acabou mesmo antes do decreto final. Afinal, o Dean vai matar quem depois do próprio Lúcifer?
Tem também os finais em que a série acaba, mas dentro de mim ela continua porque não foi satisfatório. De imediato penso: Vocês me fizeram perder todo esse tempo da minha vida? Depois perco muito mais tempo pensando em possíveis desfechos. E, dos finais, o pior: os abruptos.

Será que a felicidade mora no Istagram?

As redes sociais estão ao nosso alcance para auxiliar o nosso dia a dia, mas até que ponto elas realmente estão auxiliando? Os adolescentes, podemos dizer, que são os grandes afetados por essa tecnologia toda, porque no ponto de vista deles e muito mais interessante navegar pelas redes sociais do que ir estudar, ler um livro ou assistir um jornal.
Em uma recente pesquisa feita por uma agência britânica levantou que o Instagram é a pior rede social. O que fez a rede social levar esse título é pelo fato de dados levantados onde tudo nessa rede social é perfeito, todas as pessoas são felizes.
Mas essa exibição toda de tentar mostrar para as pessoas que vida é bela pode levar a doenças serias com depressão ou ansiedade. Em recente pesquisa, foi relatado que as pessoas que passam muito tempo “mexendo”, nas redes sociais são propiciais a tais doenças.
Contudo, bato do teclado novamente com os adolescentes, porque essa fase é cheia de descobertas, de tomada de decisões, em que esse exibicionismo todo das redes sociais pode ocasionar danos irreversíveis na vida desses adolescentes.   

Por isso, é extremamente importante o diálogo familiar sobre a tecnologia e certo controle por parte dos responsáveis na questão das redes sócias, porque caso esse adolescente não tem com quem conversar em casa, ou não tem regras a ser seguidas, isso aumentar muito a tendência dele procurar as tecnologias como escapatória da vida real ou com o objetivo de se sentir importante para alguém.

Vivendo em rede



O surgimento dos smartphones e da comunicação em rede criou a necessidade de tudo em um só lugar: a internet. A convergência de mídias e linguagens é uma realidade cada vez mais abrangente.
O jornal, o rádio, a novela e a vida estão reproduzidas nas redes sociais digitais, o que, claro, influência no comportamento e nas relações humanas.
Dos meios de comunicação enquanto extensões do homem, vide McLuhan, a internet se faz ou fazemos dela, a própria reprodução de nossas facetas - geralmente as boas e belas -, que queremos mostrar.
Na verdade, a necessidade de “se mostrar” já existe há milhões de anos e é quase inerente ao ser. A diferença é que o cidadão comum pode ter hoje, por meio das redes sociais, o seu próprio holofote, além de receber imensamente mais estímulos e informações.
A professora e pesquisadora em comunicação da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Raquel Recuero, fala que as conexões em rede suportam as relações humanas de uma forma que é impossível de sustentar offline. De fato, não se pode ter mais de 400 amigos na vida desconectada, não há tempo
viável para se manter 400 relações fortes. O ‘adicionar amigos’ me acrescenta pessoas à vida, ainda que em uma interação nula ou superficial, que eu não teria fora da internet.
Por tudo isso, nosso alcance de influência é muito grande na web através do sistema de compartilhamento. Não por acaso existe um marketing que é digital e pessoas que são classificadas simplesmente como influenciadoras. Elas existem e trabalham para influenciar pessoas opinando ou
usando determinado produto e ganham muito por isso. Precisamos falar sobre as mudanças de comunicar e existir.

Nerve, um jogo sem regras


A produção é um suspense adolescente, mas não tenta se vender de outra forma. Não temos espaço para grandes atuações, mas dá para ficar bastante envolvido com a química (e beleza) dos protagonistas Vee (Emma Roberts) e Ian (Dave Franco).
A trama acontece por causa de um jogo que dá nome ao filme. Nerve – o jogo – consiste em desafios, os quais o participante recebe em dinheiro por executar o que lhes é proposto. Você pode ser player ou watcher. Quem assiste é quem define os desafios.
Vee, uma fotógrafa do time do colegial, se prepara para contar à mãe que quer estudar em uma Universidade distante. A atual conjuntura não é muito favorável já que a mãe perdeu o outro filho, irmão de Vee, e parece ter o futuro da moça traçado.
A protagonista sempre se sentiu à margem da amiga Sydney (Emily Meade) e começa a questionar o fato de nunca arriscar. É aí que ela vai parar em Nerve e conhece o personagem do caçula dos irmãos Franco. Nada assim tão simples.
Todo o elenco participa do jogo de alguma forma, como jogador ou participante e, quem assiste ao filme se sente parte. O que torna a história interessante é a proximidade com o real e a sensação constate de possibilidade. A velha questão de comportamento e limites potencializados pela tecnologia vem à tona, por mérito, de uma forma muito atual.
Apesar de pequenos furos de roteiro, o filme vale a 1h37 de duração de um domingo a noite.
Por último e não menos importante, a trilha sonora impecável conta com MØ, Halsey, Crystal Stilts, BØRNS e Melanie Martinez.

Entre o salto e a chuteira


Bola na trave não altera o placar. Bola na área sem ninguém pra cabecear. Bola na rede pra fazer o gol! Será que não tem mulher, sonhando em ser jogadora de futebol?
A frase conhecida da música de Skank, faz breve abertura ao esporte considerado “arte”. O futebol conquista o mundo todo. Independentemente de cor, raça, nação ou gênero a “arte de jogar bola” atrai inclusive, as mulheres.
Tudo muito bonito. No entanto, há rumores de que o futebol é considerado propriedade do público masculino. Se conquista o coração de mulheres, porque é considerado apenas do mundo dos homens?
A desenvoltura mais rígida necessária para a atividade de contato físico leva algumas pessoas a crerem, que somente homens podem praticar com excelência. Há de fato uma diferença significativa do físico masculino para o feminino, a exemplo, no tipo de fibra muscular, o tono do homem geralmente é maior que o tono feminino, no entanto, não existem bases de impedimento da realização dos exercícios por parte das mulheres.
Dizer que o esporte é “para homens” é um equívoco. As complicações e reparos para ambos, não são distintas de acordo com o gênero sexual. Os tratamentos se baseiam em condições físicas do indivíduo, não em necessariamente ser mulher ou homem.

A história de sucesso nos esportes é vivida por muitas mulheres, cada detalhe, deixa claro o gosto pelo salto e pela chuteira. As “boleiras” podem sim encarar a vida como um jogo, colocar em campo os melhores dons, e como consequência, saírem campeãs pelos gols de cada conquista vista socialmente. Mulheres praticando esporte demonstra igualdade de gênero, e nós, somos todas CAMISA 10!

O contexto muda, a responsabilidade é a mesma



Desde muito cedo crianças e adolescentes tem acesso à internet e, como tudo, o que passamos nesta fase, interfere na formação do indivíduo. O enfoque com relação ao tema precisa ser repensado.
Os pais desavisados se preocupam que os jovens sofram golpes, sem perceber que esse é apenas um dos problemas e não dos mais alarmantes.
Quem cai em golpes virtuais, em sua maioria, são pessoas mais velhas que acabaram de chegar à rede. Para os adolescentes, é muito mais fácil reconhecer um link que não se deve clicar ou uma pessoa com um ‘papo estranho’. Em contrapartida, grande parcela dos que aplicam golpes ou
ofensas na internet são adolescentes.
Uma pesquisa realizada pelo TIC Kids Online Brasil e divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) mostra que 40% das crianças e adolescentes reconhecem discriminação na internet.
O percentual equivale a 8,8 milhões de jovens entre 9 e 17 anos. Ao todo, o estudo aponta que existem 23,7 milhões de internautas na faixa etária, equivalente a 80% dessa parcela da população.
A questão preocupante é que eles têm acesso à informação antes de ter
formação mental e ideológica. Conhecem a internet, mas não conhecem o funcionamento da sociedade. E onde mora o problema se não nos golpes?
Que eles se tornem se não agredidos, agressores ou replicantes de golpes e violência.
Os adolescentes acabam cedo demais sendo influenciados pela “opinião” de youtubers, sem ter vivência ou base para contraposição. Muitas vezes são replicados comportamentos sem consciência do que se tratam.
Restringir o acesso não é solução, se o objetivo é educar. A dificuldade é que muitos pais não conhecem a rede ou não acompanham o ritmo em que as coisas acontecem. Muitos também - dos mesmos que empurram tablets nas crianças e depois reclamam –, são preguiçosos.
É preciso ter a sensibilidade de perceber que os adolescentes estão expostos cada vez mais cedo, logo, precisam mais cedo de orientação. As décadas avançam assim como a tecnologia, criando gerações diferentes.
Mudar isso não é possível, mas participar da formação dos filhos ainda é obrigação dos pais.

Amor ao primeiro clique


Os avós contam muitas histórias de amor dos “tempos antigos”. As narrativas são sempre com detalhes – desde o primeiro bombom de presente até os passeios – e a frase: “no meu tempo era assim”. Hoje vivemos a nova era nos relacionamentos amorosos: de bits e gigabytes.
É difícil imaginar em tempos modernos de aplicativos de “pegação”, que nossos tataravôs tinham forte pressão familiar na escolha de seus companheiros. Muitos tiveram casamentos “arranjados”, os pais escolhiam com quem seus filhos deveriam se relacionar, e após trocar dotes, os casamentos aconteciam.
Com o passar dos anos a situação mudou. Os jovens passaram a se conhecer em bailes, cafés e piqueniques. Até aí, os que namoravam sério não tinham qualquer direito à privacidade. Os encontros entre os casais aconteciam sob o olhar atento dos pais da parceira. Nesta época, as serenatas embaixo da janela das pretendentes era o maior risco que se podia correr.
No início dos anos 90, a internet expandiu significativamente. Diversos sistemas e aplicativos, como o Messenger, nasceram e deram origem às novas formas de interação. Com o avanço da esfera virtual, tornou-se mais fácil conhecer e se comunicar, possibilitando inclusive os relacionamentos amorosos.

Entre teclados e mouses, as histórias surgem, e a tela do computador é a pista de dança dos amores pela internet. As redes sociais hoje tomam posto de “cupido”, e unem casais pela ágil comunicação que proporcionam. De conversa casual a encontro e namoro, a web exerce forte influência nos relacionamentos modernos.

Viral da comédia


Um vídeo registrado por dois homens dentro de um carro no momento do acidente seria trágico se não fosse tão cômico. O vídeo que se tornou viral na internet em poucas horas, foi um ato de extrema falta de bom senso, prudência no trânsito e imaturidade por parte dos dois. Ambos estavam em tom de euforia enquanto perseguiam um motociclista, para o qual eram disparadas ofensas incessantemente. Nada mais adequado para quem é imprudente no volante do que arcar com as consequências. Os dois não tiveram ferimentos graves, porém, certamente vão pagar caro pelos danos que o veículo teve no capotamento. Fico me perguntando o que se passa na cabeça de pessoas tão irresponsáveis. A sorte é que nenhuma pessoa além dos dois esteve envolvida no acidente, mas podia estar. Como podem dois homens habilitados se tornarem verdadeiras armas, que por sinal estão soltos, podendo futuramente cometer a mesma falha, não tendo a mesma sorte, provocando até uma vítima fatal.

O dia final


[...] Ela tinha dezoito anos, um marido de vinte e três e uma filha de dez meses.
Um dia como todos os outros, a tarde tinha aspecto bom, clima agradável e a casa da família precisava de alguns produtos da mercearia. O marido, comerciante de peixes na região, havia terminado sua lida diária. Com o carrinho adaptado que portava os peixes pescados por ele mesmo, subia pela rua de sua casa e finalizava suas vendas. Missão cumprida, ele foi a seu lar mimar a pequena criança que recém havia nascido... sua pequena filha.
Ao chegar a casa e constatar a falta dos produtos, subira até a mercearia mais próxima de sua residência. Ele sempre ia lá. Como quem esperava a despedida, pegou a criança em seus braços, beijou e a colocou no berço. Uma bitoca em sua esposa e a frase “fique com Deus”. Dirigiu-se a pé até o local. O lugar onde a fatalidade viria ocorrer.
Uma mercearia há uma quadra de sua casa, um bar. Homens jogavam baralho, ele não deixou de se sentar para tomar a merecida breja e se juntar ao jogo. Discussões ocorreram, mesas, cadeiras e garrafas de cerveja foram ao alto e o dono do estabelecimento contatou a policia local.
O marido dela se retira da mercearia. Lá fora, já a caminho de sua casa, de costas e com sacolas de compra nas mãos é atingido na nuca por duas balas disparadas. As balas atravessaram seu crânio e violentamente perfuraram sua testa. O som dos disparos ela pode ouvir. A criança chorou. A rua chorou, e o clima do dia que era bom, se configurou em tristeza e lamento.
Ela dezoito anos, a pequena menina dez meses. E agora? Indefesas e sem meios de saída. O mundo daquela jovem mulher mãe já não era mais colorido. Problemas e medos a colocaram em duvida para consigo mesma. No entanto, os dias passavam e sua única certeza era de que ela precisava vencer. Pés no chão, ela seguiu firme. Sem marido, sem alento, somente com a filha. Ela seguiu.

Era corajosa. Era mulher e era mãe.   

Ciclismo x alimentação: os benefícios de uma vida saudável

Uma boa preparação para qualquer atividade física é fundamental. A importância de ingerir alimentos específicos pode ajudar no desenvolvimento físico e mental. A alimentação certa é indispensável antes e depois dos treinos.
O ciclismo exige um cuidado mais reforçado, por se tratar de uma atividade de longa duração, alimentos com carboidratos e com propriedades antioxidantes como, por exemplo, frutas cítricas e tomate. A hidratação, também é de extrema importância, para quem almeja um bom desempenho nas provas e treinos.
A utilização de suplementos alimentares nem sempre é recomendada. Para muitos atletas é dispensável, por manter uma alimentação adequada, fornecendo todos os nutrientes essenciais para a prática dos exercícios. Mas, em alguns casos o uso de suplementos alimentares é essencial, o atleta que não se adapta a uma nova grade de alimentos ou por não atingir as necessidades nutricionais suficientes.

 Para quem leva o esporte mais a sério, nos períodos de competições é muito importante armazenar energia no músculo e aumentar os carboidratos cerca de três dias antes da prova. Hoje, as pessoas estão cada dia mais tomando consciência de quão é importante se alimentar bem, na prática de esporte isso se torna mais importante ainda.

Democracia Ateniense: “só sei que nada sei”, diz o acusado


“Pena capital é o que ele merece!”, “Cicuta nele!”, “Vá e leve Xantira junto!”, foram algumas das frases que compunham o julgamento nesta segunda-feira, 399 a.C. na tribuna popular de Atenas.
Sócrates, o acusado pelo povo de Atenas, foi julgado pelo júri na manhã de hoje. Segundo o parlamento, as acusações ocorrem de que Sócrates não reconhece os deuses do Estado, introduz novas divindades e corrompe a juventude.
O acusado, famoso por sua habilidade com as palavras, construía questões como apoio para que fosse absolvido. “Não seria injusto me julgar injustamente?”, perguntava Sócrates a todo o momento.
Para Sócrates, os motivos que levavam os jovens a decadência era o sistema. “É tudo culpa do PT”, exclamava.
 Segundo acusadores, Sócrates estaria tentando desvirtuar os jovens. “Meu filho chegou em casa falando que tinha ouvido esse tal de Sócrates dizer que os deuses não existiam, e me pedindo se isso era verdade” disse Medéia, que concluiu: “chega de deixar este homem corromper nossos filhos, ele é uma ameaça!”.
Conforme testemunhas, Sócrates esperava os jovens que saiam do ócio escolar, e os levava para discussões, criticando governo e sistema. “É um covarde, fica falando um monte de besteira e não assume o que fez”, ressaltou Edésio, que disse ter visto Sócrates conversando com jovens em uma praça próxima à escola de Atenas, “é claro que ele estava enchendo a cabeça dos jovens de conversa fiada”, complementou.
Alguns atenienses no local se revoltaram com Platão, o juiz, alegando que Sócrates não era culpado causou alvoroço e insatisfação no tribunal, sendo expulso por fim e destinado a escrever diálogos pelo restante de sua vida.

Contudo, as acusações sobre Sócrates pesaram mais no veredicto final do Júri. O réu foi condenado à morte, e sabendo de que nada sabia morre bebendo um cálice de Cicuta.  

Inclusão, igualdade, respeito e cidadania

Milhares de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, muitos destes sofrem, constantemente, com a exclusão e o preconceito nas escolas, na comunidade e no mercado de trabalho. Promover a inclusão é um fato essencial e urgente no país e para que alcancemos o cenário ideal de igualdade e respeito, passos importantes precisam ser dados, afim de erradicar a marginalização de portadores de deficiência.
A inclusão é um tema que divide opiniões, alguns defendem a inclusão em todos os setores da sociedade, enquanto outros entendem que, por vezes, os processos de “inclusão” dão margem para o bullying entre outros tipos de violência. As escolas com políticas inclusivas são a melhor forma de erradicar o preconceito e a exclusão. As novas gerações precisam conviver e crescer com pessoas com deficiência para entender que ser diferente é normal e que a união e o respeito são bases fundamentais para uma sociedade justa e promissora.
Porém, não basta “tapar o sol com a peneira” e simplesmente matricular alunos com deficiência no ensino regular. Tal atitude apenas complicaria a situação. Uma escola despreparada ao invés de promover o crescimento e a integração entre os alunos poderia facilitar a violência física e psicológica dos alunos com alguma deficiência além de atrasar seu progresso. A estrutura da escola, o corpo docente e toda a equipe escolar devem ser adaptados para receber alunos com necessidades especiais para que esse aluno seja respeitado e tenha a mesma oportunidade de ensino que qualquer outro aluno.
A falta de conhecimento de grande parte da sociedade faz com que a deficiência seja vista como um peso ou um problema. Pessoas surdas, cegas com deficiências físicas ou mentais, por vezes, são tratadas como incapazes. Mas em realidade o que deve ser levado em consideração são os grandiosos exemplos de superação, a forma linda com que as pessoas vencem suas limitações e seguem suas vidas de forma admirável.

É necessário alterar a visão social, promover a inclusão escolar de forma organizada e eficiente, acatar a legislação vigente que garante a todo cidadão direto a princípios básicos tais como saúde, segurança e educação. Investir em programas sociais e fazer uso da mídia da cibercultura e das novas tecnologias. Pois a sociedade deve compreender que ser diferente é normal e que todos nós temos características próprias, portanto cada um merece respeito seja qual for sua necessidade ou particularidade. Os portadores de deficiência são cidadãos produtivos, participantes e com direitos e deveres tais como todos os outros. Portanto, defender e promover a inclusão social é exercer sua cidadania.

Metodologia de ensino fracassada


Desde a infância frequentamos a escola, e após o término da quarta série ingressamos no colégio, que nos promove uma bela formatura no terceiro ano do Ensino Médio, para então seguirmos na vida adulta.

Já está sendo quase obrigatório, nos dias atuais, ter uma faculdade no currículo. Independente da idade, a maioria das pessoas passa por essas instituições, a procura de maior conhecimento e especialização em determinadas áreas.

Porém, formar-se na faculdade se tornou cada vez mais difícil, pois conciliar trabalho, casa, família e lazer com os estudos não é fácil. Faculdade não é igual o colégio, que pode ser levado de “qualquer jeito”, deve-se ter dedicação para aprender e ser um bom profissional.

A questão que mais me intriga é: porque temos professores que não cumprem com o seu papel de educar, mas exigem muito de seus alunos? Creio que não só eu, mas várias pessoas, já passaram por esse tipo de profissional da educação.

Não falo de todos os professores em geral, pois em sua maioria cumprem com o papel de ensinar, explicar e cobrar o que deve ser cobrado – o que o aluno é capaz de fazer, dando o seu melhor. Mas, sempre tem aquele professor que só quer “ferrar” com o estudante, que não passa o aluno de ano por “birra”, não vendo o esforço e capacidade do mesmo.


O nosso ensino já está falido há muito tempo, alunos procuram apenas por “notas”, pois é isso que alguns professores querem, não se importando com o conhecimento adquirido. Falo tudo isso com imensa tristeza, porque ao invés de formarmos pessoas com capacidades e habilidades distintas, estamos apenas formando robôs com uma nota estampada na testa.