quarta-feira, 5 de julho de 2017

Entre o salto e a chuteira


Bola na trave não altera o placar. Bola na área sem ninguém pra cabecear. Bola na rede pra fazer o gol! Será que não tem mulher, sonhando em ser jogadora de futebol?
A frase conhecida da música de Skank, faz breve abertura ao esporte considerado “arte”. O futebol conquista o mundo todo. Independentemente de cor, raça, nação ou gênero a “arte de jogar bola” atrai inclusive, as mulheres.
Tudo muito bonito. No entanto, há rumores de que o futebol é considerado propriedade do público masculino. Se conquista o coração de mulheres, porque é considerado apenas do mundo dos homens?
A desenvoltura mais rígida necessária para a atividade de contato físico leva algumas pessoas a crerem, que somente homens podem praticar com excelência. Há de fato uma diferença significativa do físico masculino para o feminino, a exemplo, no tipo de fibra muscular, o tono do homem geralmente é maior que o tono feminino, no entanto, não existem bases de impedimento da realização dos exercícios por parte das mulheres.
Dizer que o esporte é “para homens” é um equívoco. As complicações e reparos para ambos, não são distintas de acordo com o gênero sexual. Os tratamentos se baseiam em condições físicas do indivíduo, não em necessariamente ser mulher ou homem.

A história de sucesso nos esportes é vivida por muitas mulheres, cada detalhe, deixa claro o gosto pelo salto e pela chuteira. As “boleiras” podem sim encarar a vida como um jogo, colocar em campo os melhores dons, e como consequência, saírem campeãs pelos gols de cada conquista vista socialmente. Mulheres praticando esporte demonstra igualdade de gênero, e nós, somos todas CAMISA 10!

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