Quando penso que não vou mais me surpreender
com a situação política do Brasil é aí que eu me surpreendo. Eu não esperava
chegar em casa em uma noite de quarta-feira e me deparar com a notícia da
delação do cara da Friboi.
Joesley Batista é nome dele. Um dos
bilionários brasileiros entregou o atual presidente da República, Michel Temer,
em delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato. Divulgando uma gravação
feita em 7 de março de 2017, de um diálogo, o lutador-presidente (sabe dar bons
golpes), pedindo a "compra do silêncio" de Eduardo Cunha, que havia
sido preso naquela operação, além de fazer metade da família do Aécio Neves ser
preso. O mineirinho só não está atrás das grades porque o Fachin não quis, mas
é questão de tempo.
Quem diria que no meio de tantos jornalistas,
cientistas políticos, sociólogos e historiadores, a pessoa que consegue
explicar a situação do país, no momento, é a nossa pensadora contemporânea
Waleska – A Popozuda – Por aqui, “é só tiro, porrada e bomba”. E não vai acabar.
Joesley não é um herói, que fique claro, ele
tem que pagar pelos atos como os outros, mas, graças a ele, eu consigo depois
de muito tempo ver um pequeno raio de luz no fim do túnel. A esperança respira,
ainda com ajuda de aparelhos, mas está melhor. Que todos os culpados sejam
punidos.
Bezerra da Silva estava certo “se gritar pega
ladrão, não fica um, meu irmão”, e do jeito que está, não demora para esse dia
chegar. O último apague a luz.
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