quarta-feira, 5 de julho de 2017

Bezerra da Silva tinha razão e a Waleska também

Quando penso que não vou mais me surpreender com a situação política do Brasil é aí que eu me surpreendo. Eu não esperava chegar em casa em uma noite de quarta-feira e me deparar com a notícia da delação do cara da Friboi.
Joesley Batista é nome dele. Um dos bilionários brasileiros entregou o atual presidente da República, Michel Temer, em delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato. Divulgando uma gravação feita em 7 de março de 2017, de um diálogo, o lutador-presidente (sabe dar bons golpes), pedindo a "compra do silêncio" de Eduardo Cunha, que havia sido preso naquela operação, além de fazer metade da família do Aécio Neves ser preso. O mineirinho só não está atrás das grades porque o Fachin não quis, mas é questão de tempo.
Quem diria que no meio de tantos jornalistas, cientistas políticos, sociólogos e historiadores, a pessoa que consegue explicar a situação do país, no momento, é a nossa pensadora contemporânea Waleska – A Popozuda – Por aqui, “é só tiro, porrada e bomba”. E não vai acabar.
Joesley não é um herói, que fique claro, ele tem que pagar pelos atos como os outros, mas, graças a ele, eu consigo depois de muito tempo ver um pequeno raio de luz no fim do túnel. A esperança respira, ainda com ajuda de aparelhos, mas está melhor. Que todos os culpados sejam punidos.
Bezerra da Silva estava certo “se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão”, e do jeito que está, não demora para esse dia chegar. O último apague a luz.


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