quarta-feira, 5 de julho de 2017

Diversidade: produtos de beleza, por favor, me representem

O mundo da beleza está em alta e a cada ano novas tecnologias são investidas em cosméticos “milagrosos”. O que chama a atenção é a falta da variedade nas mercadorias oferecidas. Cada mulher tem sua particularidade, aquele detalhe que a faz diferente de todas as outras. Mas será que todos esses produtos são desenvolvidos para todas elas? Todas tem o mesmo tipo de cabelo? Mesmo tipo e tom de pele?
Por vários anos, as mulheres usavam apenas o que o mercado oferecia, isso quando tinha. Antigamente, o produto era apenas um hidratante, mas era difícil esconder ou disfarçar as mãos calejadas do trabalho diário. As mais idosas provavelmente nem sabiam sobre os produtos, mas hoje a gama de cosméticos simplesmente ampliou. Com o passar do tempo muita coisa mudou, os produtos foram renovados e um novo conjunto foi ofertado ao mercado.
É percebível que a linha voltada para a maquiagem favorece mulheres de até 40 anos, mas somente essas mulheres precisam se cuidar? E as de 50, já estão fora do “padrão”? Padrão esse que implica há anos, mas poucas se reconhecem nessas referências. A questão é será que todas as mulheres serão lembradas na hora de lançar outro cosmético no mercado? A negra, a branca, a parda, a ruiva... A diversidade é a nossa marca, e por que não a dos produtos?

            Acredito muito na beleza natural, mas um pouco de cuidado nunca é de mais, além de elevar a autoestima é uma forma de evidenciar a feminidade. A invisibilidade da diversidade das mulheres prejudica não apenas o mercado, mas fere aquela que não se sente representada nos xampus, cremes, tons de base, entre outros milhares produtos.

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