O
mundo da beleza está em alta e a cada ano novas tecnologias são investidas em
cosméticos “milagrosos”. O que chama a atenção é a falta da variedade nas
mercadorias oferecidas. Cada mulher tem sua particularidade, aquele detalhe que
a faz diferente de todas as outras. Mas será que todos esses produtos são
desenvolvidos para todas elas? Todas tem o mesmo tipo de cabelo? Mesmo tipo e tom
de pele?
Por
vários anos, as mulheres usavam apenas o que o mercado oferecia, isso quando
tinha. Antigamente, o produto era apenas um hidratante, mas era difícil
esconder ou disfarçar as mãos calejadas do trabalho diário. As mais idosas
provavelmente nem sabiam sobre os produtos, mas hoje a gama de cosméticos
simplesmente ampliou. Com o passar do tempo muita coisa mudou, os produtos
foram renovados e um novo conjunto foi ofertado ao mercado.
É
percebível que a linha voltada para a maquiagem favorece mulheres de até 40
anos, mas somente essas mulheres precisam se cuidar? E as de 50, já estão fora
do “padrão”? Padrão esse que implica há anos, mas poucas se reconhecem nessas
referências. A questão é será que todas as mulheres serão lembradas na hora de
lançar outro cosmético no mercado? A negra, a branca, a parda, a ruiva... A
diversidade é a nossa marca, e por que não a dos produtos?
Acredito
muito na beleza natural, mas um pouco de cuidado nunca é de mais, além de
elevar a autoestima é uma forma de evidenciar a feminidade. A invisibilidade da
diversidade das mulheres prejudica não apenas o mercado, mas fere aquela que
não se sente representada nos xampus, cremes, tons de base, entre outros
milhares produtos.
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