Os avós contam muitas histórias de amor dos
“tempos antigos”. As narrativas são sempre com detalhes – desde o primeiro
bombom de presente até os passeios – e a frase: “no meu tempo era assim”. Hoje
vivemos a nova era nos relacionamentos amorosos: de bits e gigabytes.
É difícil imaginar em tempos modernos de
aplicativos de “pegação”, que nossos tataravôs tinham
forte pressão familiar na escolha de seus companheiros. Muitos tiveram
casamentos “arranjados”, os pais escolhiam com quem seus filhos deveriam se
relacionar, e após trocar dotes, os casamentos aconteciam.
Com o passar dos anos a situação mudou. Os
jovens passaram a se conhecer em bailes, cafés e piqueniques. Até aí, os que
namoravam sério não tinham qualquer direito à privacidade. Os encontros entre
os casais aconteciam sob o olhar atento dos pais da parceira. Nesta época, as
serenatas embaixo da janela das pretendentes era o maior risco que se podia
correr.
No início dos anos 90, a internet expandiu
significativamente. Diversos sistemas e aplicativos, como o Messenger, nasceram
e deram origem às novas formas de interação. Com o avanço da esfera virtual,
tornou-se mais fácil conhecer e se comunicar, possibilitando inclusive os relacionamentos
amorosos.
Entre teclados e mouses, as histórias surgem,
e a tela do computador é a pista de dança dos amores pela internet. As redes
sociais hoje tomam posto de “cupido”, e unem casais pela ágil comunicação que
proporcionam. De conversa casual a encontro e namoro, a web exerce forte
influência nos relacionamentos modernos.
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