quarta-feira, 5 de julho de 2017

Amor ao primeiro clique


Os avós contam muitas histórias de amor dos “tempos antigos”. As narrativas são sempre com detalhes – desde o primeiro bombom de presente até os passeios – e a frase: “no meu tempo era assim”. Hoje vivemos a nova era nos relacionamentos amorosos: de bits e gigabytes.
É difícil imaginar em tempos modernos de aplicativos de “pegação”, que nossos tataravôs tinham forte pressão familiar na escolha de seus companheiros. Muitos tiveram casamentos “arranjados”, os pais escolhiam com quem seus filhos deveriam se relacionar, e após trocar dotes, os casamentos aconteciam.
Com o passar dos anos a situação mudou. Os jovens passaram a se conhecer em bailes, cafés e piqueniques. Até aí, os que namoravam sério não tinham qualquer direito à privacidade. Os encontros entre os casais aconteciam sob o olhar atento dos pais da parceira. Nesta época, as serenatas embaixo da janela das pretendentes era o maior risco que se podia correr.
No início dos anos 90, a internet expandiu significativamente. Diversos sistemas e aplicativos, como o Messenger, nasceram e deram origem às novas formas de interação. Com o avanço da esfera virtual, tornou-se mais fácil conhecer e se comunicar, possibilitando inclusive os relacionamentos amorosos.

Entre teclados e mouses, as histórias surgem, e a tela do computador é a pista de dança dos amores pela internet. As redes sociais hoje tomam posto de “cupido”, e unem casais pela ágil comunicação que proporcionam. De conversa casual a encontro e namoro, a web exerce forte influência nos relacionamentos modernos.

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