Brasil
o páis do futebol. Terra de craques como Pelé, Garrincha, Romário, Ronaldo,
Ronaldinho, Neymar e tantos outros que dão alegria uma grande parte da nação
que ama esse esporte. Pra quem vive o futebol
assim como eu, ele não é apenas um jogo mas, sim, nossa vida, nossa
alegria e nossa fé, que foi fortamente
abalada no dia 8 de julho de 2014.
Terça-Feira. Estádio Mineirão.
Semi-final da Copa do Mundo. Brasil 1x7 Alemanha, um dia para se esquecer.
Brasil eliminado da Copa dentro de casa, não só eliminado, mas, humilhado.
Crianças choravam, homens e mulheres todos fomos crianças, futebol brasileiro
teve sua história manchada, um pedaço de nós morreu. Perdemos o chão, perdemos
o ar. Muitos decidiram abandonar a seleção e o futebol.
Depois de quase três anos, o futebol
nacional dia após dia luta para esquecer do fadítico e curar as cicatrizes.
Graças a um torcedor solitário ajudou o futebol brasileiro a respirar
novamente. Daniel Oliveira 19 anos enfretou uma verdadeira saga para acompanhar
seu time do coração, como ele mesmo diz é um amor sem divisão. Torcedor do
Angra dos Reis da terceira divisão do campeonato carioica, deixou Angra dos
Reis às 8h, pegou dois ônibus e uma van e ainda caminhou até Olaria, na Zona
Norte do Rio, a quase 150km e sete horasde estrada numa segunda feira de folga,
onde a maioira ficaria em casa descansando e viu seu time vencer por 4x0 e
solitário.
Daniel
foi o único torcedor do Angra presente no estádio. Comemorou os gols e gritou
olé sozinho, brigou com o presidente do Ceres (time adversário) e e voltou para
casa com a vitória e os três pontos na mochila.
Um
exemplo do amor, longe dos holofotes, podia estar sozinho, mas, em momento
algum reclamou ou deixou de apoiar, nos mostrou que o futebol raiz ainda
respira. Que a geração 7x1 pegue esse jovem de exemplo, alguém ama vive o
futebol, porque o nosso amor, não tem divisão. Amor não se explica, amor se
vive. Obrigado Daniel.
0 comentários:
Postar um comentário