sexta-feira, 2 de junho de 2017

A era camaleão


Nos anos 90, inicia-se a popularização das tatuagens e piercings, que podem ser vistos como modificações – leves – no corpo de quem os utiliza. O conceito inicial desse, assim defendido “estilo de vida” vem de tribos urbanas de diversas segmentações, que possuem o próprio estilo de vestes e música.

Atualmente, essas tribos urbanas estão quase extintas, essas pessoas não têm mais tanto destaque na sociedade. Isso, porque, antes ter tatuagens e/ou piercings era ser diferente, hoje não mais.

O século XXI veio com novos conceitos a respeito de moda, estilo e gêneros musicais. Pessoas que antes eram muito segmentadas, seguidoras apenas de um estilo, hoje são adeptas ao ecleticismo, “gostando de tudo um pouco”.

As tatuagens e piercings seguiram o mesmo rumo, eram utilizados para demonstrar que determinada pessoa pertencia a um grupo social. Banalização é o que define esses novos “acessórios”. Tatuar-se com um desenho qualquer, apenas para se exibir, mostra que o poder de ruptura social que a tatuagem tinha se perdeu, dando espaço apenas para desenhos e escritas sem significado.

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