Nos
anos 90, inicia-se a popularização das tatuagens e piercings, que podem ser
vistos como modificações – leves – no corpo de quem os utiliza. O conceito inicial
desse, assim defendido “estilo de vida” vem de tribos urbanas de diversas segmentações,
que possuem o próprio estilo de vestes e música.
Atualmente, essas tribos urbanas
estão quase extintas, essas pessoas não têm mais tanto destaque na sociedade.
Isso, porque, antes ter tatuagens e/ou piercings era ser diferente, hoje não
mais.
O
século XXI veio com novos conceitos a respeito de moda, estilo e gêneros
musicais. Pessoas que antes eram muito segmentadas, seguidoras apenas de um
estilo, hoje são adeptas ao ecleticismo, “gostando de tudo um pouco”.
As tatuagens e piercings seguiram o
mesmo rumo, eram utilizados para demonstrar que determinada pessoa pertencia a
um grupo social. Banalização é o que define esses novos “acessórios”. Tatuar-se
com um desenho qualquer, apenas para se exibir, mostra que o poder de ruptura
social que a tatuagem tinha se perdeu, dando espaço apenas para desenhos e
escritas sem significado.
0 comentários:
Postar um comentário