A Secretaria de Política Econômica do
Ministério da Fazenda prevê um déficit preliminar de mais de R$ 147 bilhões
para o ano de 2017. Estima-se que o Brasil possa ter um rombo milionário nas
contas públicas nos próximos anos, somente em 2020, os resultados devem ser
positivos, com aumento das receitas e uma possível alteração na tabela de
Imposto de Renda de Pessoa Física. Há anos o governo gasta mais do que
arrecada.
Desde 2013, as
arrecadações do governo federal cresceram somente 13,8% com tributos federais,
enquanto os aumentos de gastos chegaram próximos aos 36,2%, com gastos de
benefícios previdenciários. O caminho seria baixar as despesas e aumentar as
receitas, mas o que aconteceu foi ao contrário.
A mudança na
cobrança do imposto de renda pode doer no bolso do povo brasileiro, mas isso
poderia ser uma solução encontrada para tentar estabilizar as finanças até que
a reforma da Previdência seja votada e aprovada. O governo estima que depois
que a reforma previdenciária for aprovada, as arrecadações da Previdência ultrapasse
a casa dos R$ 500 bilhões, onde estancaria a sangria das contas públicas. A
reforma da Previdência também poderá gerar mais emprego e arrecadação para os
cofres públicos com menos burocracia e menos riscos às empresas, fazendo a
economia girar no país, aumentando as arrecadações. Por isso que o governo
insiste que o Legislativo aprove as reformas, mas isso acarretaria em
beneficiar somente uma parte da população - os empresários.
No meu ponto de
vista, o governo deveria era insistir em uma reforma tributária urgente, não no
bolso do trabalhador brasileiro, que em sua grande maioria ganha pouco mais de
um salário mínimo para sustentar a sua família. Devia também diminuir a
burocracia de excessos de obrigações das empresas, para que elas pudessem investir
mais em seus trabalhadores assalariados e dar mais oportunidades de vagas de
empregos, como ocorre em outros países que as empresas têm uma carga tributária
mais baixa que na Terra de Pedro Álvares Cabral.
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