sexta-feira, 23 de junho de 2017

Lição de casa deve acontecer antes que vire bola de neve


A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda prevê um déficit preliminar de mais de R$ 147 bilhões para o ano de 2017. Estima-se que o Brasil possa ter um rombo milionário nas contas públicas nos próximos anos, somente em 2020, os resultados devem ser positivos, com aumento das receitas e uma possível alteração na tabela de Imposto de Renda de Pessoa Física. Há anos o governo gasta mais do que arrecada.
Desde 2013, as arrecadações do governo federal cresceram somente 13,8% com tributos federais, enquanto os aumentos de gastos chegaram próximos aos 36,2%, com gastos de benefícios previdenciários. O caminho seria baixar as despesas e aumentar as receitas, mas o que aconteceu foi ao contrário.
A mudança na cobrança do imposto de renda pode doer no bolso do povo brasileiro, mas isso poderia ser uma solução encontrada para tentar estabilizar as finanças até que a reforma da Previdência seja votada e aprovada. O governo estima que depois que a reforma previdenciária for aprovada, as arrecadações da Previdência ultrapasse a casa dos R$ 500 bilhões, onde estancaria a sangria das contas públicas. A reforma da Previdência também poderá gerar mais emprego e arrecadação para os cofres públicos com menos burocracia e menos riscos às empresas, fazendo a economia girar no país, aumentando as arrecadações. Por isso que o governo insiste que o Legislativo aprove as reformas, mas isso acarretaria em beneficiar somente uma parte da população - os empresários.

No meu ponto de vista, o governo deveria era insistir em uma reforma tributária urgente, não no bolso do trabalhador brasileiro, que em sua grande maioria ganha pouco mais de um salário mínimo para sustentar a sua família. Devia também diminuir a burocracia de excessos de obrigações das empresas, para que elas pudessem investir mais em seus trabalhadores assalariados e dar mais oportunidades de vagas de empregos, como ocorre em outros países que as empresas têm uma carga tributária mais baixa que na Terra de Pedro Álvares Cabral.

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