sexta-feira, 9 de junho de 2017

A falácia tecnológica do século 21

Estou farto de viver presenciando pessoas racistas, que agridem moralmente outros seres-humanos, pelo simples fato de que a mesma pode não ter simpatizando com a cor do outro. Estamos no século 21, e nem por isso o negro deixou de ser desfavorecido no mercado de trabalho, em universidades e nas ruas. Nem por isso, ele deixou de ser vítima do preconceito racial e de diversos estereótipos criados ao seu redor.
Muita coisa errada ainda acontece no século 21. E pensar que o homem nunca havia evoluído tanto tecnologicamente, dentro de indústrias, construindo máquinas, criando o que há alguns anos seria inimaginável para os céticos de plantão. Esses não esperavam um dia dirigir carros tão rápidos e, ao mesmo tempo, high-techs, totalmente digitais. É inconcebível que em um mundo tão elevado potencialmente pelas novas tecnologias, pessoas que ainda conseguem se absterem a temas como este.
Entre tanta intolerância ainda imposta sobre nós, todos os dias, o racismo é, evidentemente, a maior de todas elas. Com certeza, tal número se dá por conta da maioria absoluta da nossa população ser afrodescendente. Atribuem-se características degradantes, pessoas são excluídas do convívio social de maiorias, muitos são privados de direitos básicos a que teria direito.
Considero o racismo por si só como algo terrível que deveria ser varrido não apenas no Brasil, mas, em todo o mundo. Ainda há outros problemas que permeiam a intolerância a pessoas negras. Infelizmente, o maior número de pessoas que passa ou já passou por algum tipo de preconceito racial é também caracterizada pelo desfavorecimento financeiro.
A desigualdade social está diretamente relacionada ao racismo em nosso país. Não acredito em coincidência nos números apresentados pelo IBGE que apontam onde estão distribuídos as menores médias salariais da região: para a população declarada como negros ou pardos.

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