Estou
farto de viver presenciando pessoas racistas, que agridem moralmente outros
seres-humanos, pelo simples fato de que a mesma pode não ter simpatizando com a
cor do outro. Estamos no século 21, e nem por isso o negro deixou de ser
desfavorecido no mercado de trabalho, em universidades e nas ruas. Nem por isso,
ele deixou de ser vítima do preconceito racial e de diversos estereótipos criados
ao seu redor.
Muita
coisa errada ainda acontece no século 21. E pensar que o homem nunca havia evoluído
tanto tecnologicamente, dentro de indústrias, construindo máquinas, criando o
que há alguns anos seria inimaginável para os céticos de plantão. Esses não esperavam
um dia dirigir carros tão rápidos e, ao mesmo tempo, high-techs, totalmente
digitais. É inconcebível que em um mundo tão elevado potencialmente pelas novas
tecnologias, pessoas que ainda conseguem se absterem a temas como este.
Entre
tanta intolerância ainda imposta sobre nós, todos os dias, o racismo é,
evidentemente, a maior de todas elas. Com certeza, tal número se dá por conta
da maioria absoluta da nossa população ser afrodescendente. Atribuem-se
características degradantes, pessoas são excluídas do convívio social de
maiorias, muitos são privados de direitos básicos a que teria direito.
Considero
o racismo por si só como algo terrível que deveria ser varrido não apenas no
Brasil, mas, em todo o mundo. Ainda há outros problemas que permeiam a
intolerância a pessoas negras. Infelizmente, o maior número de pessoas que
passa ou já passou por algum tipo de preconceito racial é também caracterizada
pelo desfavorecimento financeiro.
A
desigualdade social está diretamente relacionada ao racismo em nosso país. Não
acredito em coincidência nos números apresentados pelo IBGE que apontam onde
estão distribuídos as menores médias salariais da região: para a população
declarada como negros ou pardos.
0 comentários:
Postar um comentário