A educação do Brasil,
ao meu ver, não anda por caminhos de progresso, mas, sim, de retrocesso e,
agora, com essa nova liberação do MEC referente a permissão da implementação da
educação a distância nos anos finais do Ensino Fundamental, só tende a realmente
estagnar.
Hoje, a maioria dos
alunos demonstram falta de interesse e atenção em sala de aula, mesmo com o
professor presencial explicando, quem dirá agora com essa educação a distância.
Certamente, a aba do Facebook estará em outra janela aberta, sendo que essa
geração, não pode ficar um minuto longe das redes sociais, que parece que o
mundo vai acabar.
Com isso, eu me
pergunto, como vamos fazer os alunos gostarem de matemática, por exemplo, que é
a grande temida entre os alunos, obrigando eles a assistirem aulas gravadas,
onde não é possível a interação entre alunos e professores? Como será o
desenvolvimento para o aluno, em questões que ele ficar na dúvida, caso ele
assista algum vídeo?
Eu não quero
demonstrar que estou desacreditada nessa nova geração, mas que para eles tudo
parece ser mais difícil, complicado, que estuda não precisa, porque há tudo na
internet, nas redes sociais, com os famosos youtubers. Que tudo parece ser
atrativo, menos estudar, pensar em uma profissão, desenvolver um senso crítico
e revolucionário para fazer o Brasil andar para frente e não para trás.
Os cursinhos
pré-vestibular que demonstram essa ação, a interação entre professor e aluno é
ótima. Os professores buscam meios de atrair o estudante a entender a matéria e
gostar dela. O Enem também é um belo exemplo de um exame que coloca a prova
todos os conhecimentos gerais dos alunos, mas como aumentar os índices de nota
máxima em redação ou nos cadernos, com uma educação que vai ser falha, deixando
de ter professores presenciais lá nas séries iniciais que são à base de tudo?
Tudo bem, em países desenvolvidos,
com Canadá, Estados Unidos da América, Japão e Inglaterra, essa forma de ensino
pode funcionar muito bem, mas, porque o próprio nome como eles são
classificados já diz “desenvolvidos”, o Brasil é taxado como emergente ou em
desenvolvimento, mas repito, a nossa educação está mais parada do que “em
desenvolvimento”.
Sem contar que o
próprio professor não consegue se desenvolver em um ambiente cercado por
câmeras onde só ele fala, e ele não escuta a opinião, a dúvida e a brincadeira
do aluno. Mas, somente explica o conteúdo, quadradinho, por quadradinho, sem ao
menos podem fazer algum tipo de comentário brincalhão.
Eu espero que essa
decisão seja pautada novamente pelo MEC, sobre uma nova visão, a cerca de como
é a realidade da educação brasileira e como as crianças e adolescentes precisam
dessa presença “real”, do professor, pegando no pé sim, fazendo refazer mil
vezes a questão até que ela de certo, porque a decoreba só serve para a hora da
prova, mas o aprender há esse sim irá fazer a educação do Brasil decolar.
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