sexta-feira, 23 de junho de 2017

Uma carta de amor



Uns dizem que o amor não tem sentido, outros são céticos quanto ao amor à primeira vista, mas uns, como eu, no meio do todo, creem em um sentimento inexplicavelmente incrível: amor. Lembro-me, perfeitamente, daquele seis de fevereiro de 2016, quando comprei uma passagem para ir te ver pela primeira vez – um sentimento de frio na barriga tomava conta de mim. Durante o trajeto, olhando a paisagem viajar pela janela, eu imaginava tanta coisa. Confesso que também tinha um pouco de medo, sabe, experiências passadas, às vezes plantam uma semente de insegurança dentro de nós. Entretanto, quando te vi, que coisa linda, era como eu imaginava, meu coração batia forte e a ansiedade para te ter era imensa. Pela regra do jogo, de início, não me mostrei tão interessado, estava cumprindo o charme do protocolo, mas eu já sabia que seria você.
O início é tão belo e puro, nos leva a agir como bobos, sorrimos de uma forma que entrega o quão seduzido estamos, a mente não pensa em outra coisa, a paixão borbulha. Contudo, a paixão é um sentimento que é posto a prova em algum momento, testado e enfrentado de frente pelos problemas. Problemas, ahhh, sempre fazem parte. Houveram vezes, que eu me perguntei o por quê da mudança de comportamento repentina, por quê das birras e manhas. Algumas coisas eu simplesmente não conseguia entender, há momentos em que existem mais perguntas que respostas. No entanto, nunca me passou pela cabeça desistir de você, e foi aí que entendi que – além de paixão –, era amor.
Apesar dos pesares, sempre te olhei com olhos admirados, sua essência é tão rica, te admiro por sua história, pelo que és e por tudo que fez, não seriam detalhes bobos e passageiros que fariam meu sentimento morrer. Eu sempre senti que o lance com você era de alma, de espírito. E, devagar, tudo foi se ajeitando, sempre se dá um jeito, basta paciência para resolver as intempéries.

Muitos não entendem, acham que é loucura. Tolos. Feliz sou eu e quem também vive uma história assim. Dia 22 de junho é seu dia, e não pude deixar de escrever essas palavras falando, brevemente, sobre nossa história – que eu espero que seja para a vida toda. Parabéns, fusca! 

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