sexta-feira, 2 de junho de 2017

Depredação não é democracia


A Comissão Interamericana de Direitos Humanos e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos criticaram em um comunicado o uso excessivo da força policial na remoção de usuários de drogas na cracolândia, em São Paulo e também a ação contra os protestos pela saída do presidente Michel Temer, em Brasília, no Distrito Federal.

Quando se trata de usuários de drogas nem todos aceitam ser confrontados, então como a remoção deles da cracolândia poderia ser calma e pacífica? Se não houvessem riscos, força excessiva não seria utilizada. Claro que espancar e arrastar a pessoa à força é um ato inadmissível, mas um pouco de rigidez é necessária nesses casos.

E quanto aos protestos em Brasília, a polícia deveria deixar as pessoas colocarem fogo em tudo? Destruir a cidade não é a melhor maneira de mostrar o descontentamento com o governo. Protestos podem ser feitos e são um direito da população, mas a partir do momento que lugares são depredados e a violência surge, a polícia tem que tomar uma atitude.

A ONU e a Comissão Internacional tem o direito de criticar, mas precisam entender o que o país está vivendo. Quem está do lado de fora só vê o que alguns querem mostrar, não o que realmente está acontecendo. Toda história tem três lados, o de um, de outro e o verdadeiro. Resta a nós descobrir qual é qual.

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