A
novidade comunicada pelo MEC causou alvoroço em estudantes e profissionais da
educação. A ideia é liberar o Educação a Distância (EAD) nos anos finais do Ensino
Fundamental, para alunos que estiverem impossibilitados de realizar determinada
matéria. A atitude tomada pelo MEC
parece realmente um tanto quanto impensada.
Esse
é um caminho que nós não conhecemos. O principal risco em meio a liberação do
EAD acontece quando o professor acaba perdendo o caminho da aprendizagem do
aluno. O profissional da educação não está presente diariamente ao lado do
estudante para saber o ritmo em que ele esta aprendendo. Perder o controle
desse desenvolvimento pode ser muito prejudicial para o aluno, que acaba não
progredindo tanto quanto poderia caso estivesse sendo acompanhada de perto pelo
professor.
O
decreto do MEC diz ainda que a falta de professores contratados, é um motivo
que se adéqua a ideia da privação do exercício de alguma matéria, sendo, assim,
em casos como este, o aluno pode fazer a disciplina em EAD. Não podíamos
esperar atitudes diferentes vindas do MEC, depois de casos recentes que revoltaram
muitos educadores, como a má elaboração da nova estrutura do sistema atual do
ensino médio.
O
único propósito real da liberação desse sistema em EAD seria que no futuro, os
números propostos pelo Plano nacional de Educação sejam alcançados. O Plano
prevê um aumentar para 85% a taxa de matrícula no Ensino Médio da população de
jovens entre 15 e 17 anos. Aparentemente, o sistema de educação que esta no
controle se preocupa muito com números e não com resultados.
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