sexta-feira, 9 de junho de 2017

Dizem que deveria favorecer alguém


A novidade comunicada pelo MEC causou alvoroço em estudantes e profissionais da educação. A ideia é liberar o Educação a Distância (EAD) nos anos finais do Ensino Fundamental, para alunos que estiverem impossibilitados de realizar determinada matéria.  A atitude tomada pelo MEC parece realmente um tanto quanto impensada.
Esse é um caminho que nós não conhecemos. O principal risco em meio a liberação do EAD acontece quando o professor acaba perdendo o caminho da aprendizagem do aluno. O profissional da educação não está presente diariamente ao lado do estudante para saber o ritmo em que ele esta aprendendo. Perder o controle desse desenvolvimento pode ser muito prejudicial para o aluno, que acaba não progredindo tanto quanto poderia caso estivesse sendo acompanhada de perto pelo professor.
O decreto do MEC diz ainda que a falta de professores contratados, é um motivo que se adéqua a ideia da privação do exercício de alguma matéria, sendo, assim, em casos como este, o aluno pode fazer a disciplina em EAD. Não podíamos esperar atitudes diferentes vindas do MEC, depois de casos recentes que revoltaram muitos educadores, como a má elaboração da nova estrutura do sistema atual do ensino médio.
O único propósito real da liberação desse sistema em EAD seria que no futuro, os números propostos pelo Plano nacional de Educação sejam alcançados. O Plano prevê um aumentar para 85% a taxa de matrícula no Ensino Médio da população de jovens entre 15 e 17 anos. Aparentemente, o sistema de educação que esta no controle se preocupa muito com números e não com resultados.

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