A quebra do paradigma imposto pela sociedade preconceituosa foi brilhante.
Literalmente “chinelada na cara” dos que se julgam retificados ao utilizarem
discursos pobres de conceitos éticos acerca da união homossexual.
Os “politicamente corretos” que partilham da infeliz ideia de que não é
aceitável homossexuais em posições de liderança social, podem se retirar com
seus banquinhos, sentar-se a frente de um computador e observar a repercussão
positiva que teve a foto do primeiro-cavalheiro
Gauthier Destenay, casado com o premiê de
Luxemburgo, ao lado das primeiras-damas na reunião da Otan.
Xavier Bettel, o primeiro ministro, já vivia em união
com o companheiro antes mesmo de assumir o posto de premiê. Em definição
particular, cito o primeiro fator especial deste momento quando ocorreu a
legalização do casamento gay em Luxemburgo. O caminho se intensifica no segundo
ponto, com a união civil do casal que enfrentou os discursos ideológicos
preconceituosos a respeito da escolha, e persistiram optando por seus direitos.
O terceiro fator é também a chave de ouro: o fascinante momento em que Destenay
posou para a foto no Castelo Real como primeiro cavalheiro.
A melhor quebra de tabu é aquela se eterniza, que exterioriza. O simples
olhar na foto, onde Destenay posa com sorriso envolvente, promove emoção,
expressa luta e vitória. O poder histórico que ela carrega é exorbitantemente
fascinante e a gratificação por ver passos a frente em uma sociedade tão
regressa é ao meu ver, imensa.
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