quarta-feira, 5 de julho de 2017

Vivendo em rede



O surgimento dos smartphones e da comunicação em rede criou a necessidade de tudo em um só lugar: a internet. A convergência de mídias e linguagens é uma realidade cada vez mais abrangente.
O jornal, o rádio, a novela e a vida estão reproduzidas nas redes sociais digitais, o que, claro, influência no comportamento e nas relações humanas.
Dos meios de comunicação enquanto extensões do homem, vide McLuhan, a internet se faz ou fazemos dela, a própria reprodução de nossas facetas - geralmente as boas e belas -, que queremos mostrar.
Na verdade, a necessidade de “se mostrar” já existe há milhões de anos e é quase inerente ao ser. A diferença é que o cidadão comum pode ter hoje, por meio das redes sociais, o seu próprio holofote, além de receber imensamente mais estímulos e informações.
A professora e pesquisadora em comunicação da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Raquel Recuero, fala que as conexões em rede suportam as relações humanas de uma forma que é impossível de sustentar offline. De fato, não se pode ter mais de 400 amigos na vida desconectada, não há tempo
viável para se manter 400 relações fortes. O ‘adicionar amigos’ me acrescenta pessoas à vida, ainda que em uma interação nula ou superficial, que eu não teria fora da internet.
Por tudo isso, nosso alcance de influência é muito grande na web através do sistema de compartilhamento. Não por acaso existe um marketing que é digital e pessoas que são classificadas simplesmente como influenciadoras. Elas existem e trabalham para influenciar pessoas opinando ou
usando determinado produto e ganham muito por isso. Precisamos falar sobre as mudanças de comunicar e existir.

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