quarta-feira, 24 de maio de 2017

Brasil: improviso é o marco da política no país


Para variar, nossa nação passa novamente por mais um escândalo político. Como sabemos, não é mais novidade. Roubos, corrupção, desvios, propina, compra de silêncio, situações em que aqueles que elegemos para nos representar, estão envolvidos até o pescoço.

Pessoas que foram confiadas para estar no poder, pagam valores altíssimos para não terem seus crimes divulgados, lutando de todas as formas para que as investigações da polícia sejam atrapalhadas.

Na última quarta-feira, 17 de maio, a bomba explodiu. Joesley Batista, dono da JBS, divulgou gravações de conversas do atual presidente da República, Michel Temer, revelando que ele estaria tentando comprar o silêncio de Eduardo Cunha, que foi condenado por mais de 15 anos, por corrupção.

Depois de tanta confusão e desordem, reuniões marcadas com urgência para amenizar o deslize, o advogado de Temer entrou com um pedido de habeas corpus para barrar com as investigações que envolvem o presidente, baseada na delação premiada na Operação Lava-Jato.

Em vários veículos de comunicação, Temer é comparado a um paciente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), prestes a “morrer”. A coisa não está nada favorável. Eleições diretas já? Seria a solução? Quem vai assumir? Impeachment? Greve?

O povo brasileiro não leva a sério a situação que passamos. Ao invés de cobrar por justiça, ir atrás dos direitos, simplesmente fazem piada sobre. Não estão preocupados com o futuro, querem eleger alguém que nem sabe quem é. Voltar ao regime militar? Bater continência? Será que eles sabem o que isso significa?

Mesmo depois de tantas manifestações contra a ex-presidente Dilma Roussef, o cenário só piorou. Essas crises políticas demoram tempo para serem resolvidas. O Poder Executivo só pode fazer algo se o Poder Legislativo liberar. Simplesmente ficaremos travados. Seria culpa do PT? Mas quem pagou milhões e entrou num escândalo desse tamanho foi um peemedebista, e aí?

O fato é que a política brasileira funcionará no improviso, por tempo indeterminado.

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