Para
variar, nossa nação passa novamente por mais um escândalo político. Como
sabemos, não é mais novidade. Roubos, corrupção, desvios, propina, compra de
silêncio, situações em que aqueles que elegemos para nos representar, estão
envolvidos até o pescoço.
Pessoas
que foram confiadas para estar no poder, pagam valores altíssimos para não
terem seus crimes divulgados, lutando de todas as formas para que as
investigações da polícia sejam atrapalhadas.
Na
última quarta-feira, 17 de maio, a bomba explodiu. Joesley Batista, dono da
JBS, divulgou gravações de conversas do atual presidente da República, Michel
Temer, revelando que ele estaria tentando comprar o silêncio de Eduardo Cunha,
que foi condenado por mais de 15 anos, por corrupção.
Depois
de tanta confusão e desordem, reuniões marcadas com urgência para amenizar o
deslize, o advogado de Temer entrou com um pedido de habeas corpus para barrar com
as investigações que envolvem o presidente, baseada na delação premiada na
Operação Lava-Jato.
Em
vários veículos de comunicação, Temer é comparado a um paciente na Unidade de
Terapia Intensiva (UTI), prestes a “morrer”. A coisa não está nada favorável.
Eleições diretas já? Seria a solução? Quem vai assumir? Impeachment? Greve?
O
povo brasileiro não leva a sério a situação que passamos. Ao invés de cobrar
por justiça, ir atrás dos direitos, simplesmente fazem piada sobre. Não estão
preocupados com o futuro, querem eleger alguém que nem sabe quem é. Voltar ao
regime militar? Bater continência? Será que eles sabem o que isso significa?
Mesmo
depois de tantas manifestações contra a ex-presidente Dilma Roussef, o cenário
só piorou. Essas crises políticas demoram tempo para serem resolvidas. O Poder
Executivo só pode fazer algo se o Poder Legislativo liberar. Simplesmente
ficaremos travados. Seria culpa do PT? Mas quem pagou milhões e entrou num
escândalo desse tamanho foi um peemedebista, e aí?
O
fato é que a política brasileira funcionará no improviso, por tempo
indeterminado.
0 comentários:
Postar um comentário