sexta-feira, 19 de maio de 2017

Dizem ser o mesmo “Deus”. Será o mesmo amor?


A intolerância independente de qual seja, já existe há muitos anos. Uma das intolerâncias cometidas por um ser “racional” já foi expressa até mesmo com “Jesus Cristo”, o qual passou por diversas situações na terra, onde ele e seus seguidores cristãos eram perseguidos por judeus e pagãos.  Por que não respeitar a religião do próximo? Se o primeiro mandamento da Bíblia universal é “Amar a Deus acima de todas as coisas” sendo que, muitos dizem ser o mesmo “Deus”.

A intolerância religiosa tem o maior numero de mortes no mundo. No Brasil, já foram registrados 504 casos no período entre os anos de 2011 a 2014, esse número teve o aumento de 12% em um ano. Os casos de violência por esses motivos acabam refletindo em uma sociedade sem preceitos, qual querem ter razão a ponto de não aceitar a opinião do próximo, mas, querer impor a sua crença ao outro.

Segundo dados do IBGE, 166 milhões de brasileiros são cristãos, e apenas 29% da população evangélicos.  O número de templos e igrejas aumenta a cada dia, a cada duas quadras é possível encontrar uma igreja. Se considerarmos a quantidade de entidades e “fiéis” os casos de intolerâncias deveriam ser raros.  Independente da religião as igrejas pregam por amor e fé. E o que é mais refletido na sociedade, é o rancor e o ódio.

As religiões do Umbanda e o Candomblé são mais afetadas por gamas de repugnâncias, e discursos de ódio. Por não serem comuns como a religião católica ou evangélica. O desconhecido para uns pode ser considerado perigoso, sem nem mesmo conhecer o diferente, o cidadão condena o próximo por não ser igual a si, ou julga ser para quem se aproxima.  Um caso de intolerância religiosa aconteceu em Curitiba, considerada uma cidade hospedeira e de diversidades. Duas mulçumanas foram apedrejadas por decorrentes atentando ocorridos em Paris, por isso são “condenadas”, sem mesmo ter envolvimento algum com o acontecimento. Mas, por seguir a religião. Segundo o Ministério Publico esse ato é conhecido como Islamofobia.

Outro caso infeliz por discursos de ódio e pré-conceito por religião ocorreu no Município de Irati, onde uma mulher, qual não foi divulgado o nome, nem religião. Invadiu o comércio de um homem, bagunçando todo o estabelecimento e o agredindo verbalmente e fisicamente, a polícia foi chamada e os dois foram encaminhados para a delegacia.

Infelizmente, o cidadão sem mencionar etnia, região, estado ou país, é preconceituoso sem ter conhecimento, sobre religiões diferentes da qual pertence, e em muitos casos não procura o mesmo.  Esse é um dos motivos, qual nosso mundo ainda existe guerra, as pessoas não aceitam as diferenças uns dos outros e nem  as respeitam. O mundo será melhor quando o ser humana “racional”realmente se torne racional e deixe o lado egoísta e desrespeitoso e passe a aceitar o diferente. A outra religião não é imposta, é só questão de respeitar e viver em comunhão com o próximo sem querer fazer com que o outro seja igual a você, cada um com suas diferenças.

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